domingo, 21 de dezembro de 2008

Cool & Uncool stuff from 2008

Não se assustem, pois apesar do título estar em Inglês este post é escrito em Português de Portugal. Aqui o objectivo é dizer o que foi fixe e o que não foi fixe em 2008, em vez de o vulgar prémio para o melhor jogo de 2008, que para mim seria impossível de realizar já que muitos jogos bons de 2008 me escaparam ainda daí que assim sempre tenho mais margem de manobra.

Começando então pelo Uncool:


Fable 2 -> Fable 2 mais uma vez foi anunciado com grande pompa ou não fosse um jogo de Peter Molyneux, mas o que é certo é que foi um pouco desapontante. O jogo não passa de um Fable em gráficos HD, toda a estrutura do jogo é igual à de Fable 1 e uma das features mais esperada que é o co-op online muitas vezes não finciona e é uma confusão.

Sonic Unleashed -> Mais uma promessa da Sega para o regresso dos bons jogos Sonic e mais uma promessa não cumprida. Infelizmente Sonic Unleashed é um jogo que nas partes mais giras parece que joga sozinho e nas partes mais parvas em que o Sonic se trasforma em Werewolf é fácil demais e parvo. Mais um Sonic para ficar na prateleira.

Gears of War 2 -> Apesar de ter um excelente single-player e co-op, este jogo é um verdadeiro desastre no que toca ao Online. É estranho até Gears 2 estar pior que Gears 1 nesse aspecto. Desde glitch's e bugs a demorar imenso tempo para entrar numa partida a às armas estarem completamente unbalanced, parece que a Epic não ecertou numa. É incrível como é que o Gears 1 online que foi feito um pouco em cima do joelho e só foi adicionado muito depois do desenvolvimento do jogo, está melhor que o Gears 2 que sempre teve o jogo multiplayer presente desde o início. É uma pena realmente.

Star Wars Force Unleashed -> O que tinha tudo para ser um bom jogo acabou por se tornar numa das piores experiências que tive este ano com um jogo. O jogo tinha ideias boas, mas a falta de polimento a nível técnico e de gameplay deitam tudo por terra. Como grande fã do Star Wars que sou, fiquei bastante desapontado e sinceramente acho que mais valia este jogo nunca ter saído para o mercado.

Home -> O Home é uma BETA, mas sinceramente fiquei um pouco desapontado. É um chat virtual e nisso cumpre o seu objectivo, mas depois a falta de microfones por parte da comunidade Playstation Network e a falta de teclados deitam tudo por terra, é chato escrever mensagens com o comando. Certo que existe algumas actividades para fazer como jogar Bowling ou jogar às damas, mas tirando isso, o Home por enquanto é uma pasmaceira.

Ninja Gaiden 2 -> Mais uma vez foi um jogo que me deixou um pouco desapontado, porque apesar de estar muito bom, não parece ser um produto da Team Ninja. Veio para o mercado com bastantes problemas técnicos o que é inadmissível ainda para mais para um jogo da lendária Team Ninja. Os Bosses também eram na maioria pouco originais e chatos. Podia ter sido um jogo estelar mesmo, mas devido a alguma negligência por parte da Team Ninja o jogo não passou de apenas um bom jogo.

Agora passando para o Cool:


Unreal Tournament 3 -> A versão Xbox 360 desde jogo saiu e está um mimo. É de longe a melhor versão que existe de UT3. A nível técnico tem bastantes melhorias e até tem co-op com ecrã dividido, a nível de online está simples e não tem aquelas mariquices todas do Live de matchmakings e stuff, é o mais parecido com o original UT99 que existe. Os melhores mapas estão todos cá, os veículos são excelentes, o jogo joga-se muito bem no comando e pronto foi um port de um jogo já antigo é certo mas um port mesmo muito bom.

LittleBig Planet -> O renascer dos jogos multiplataformas, co-op a 4 jogadores e um motor suficientemente poderoso que permite criar virtualmente tudo o que nos dá na gana. É simplesmente magnífico, simples, vicviante, muito inteligente... É daqueles jogos que realmente trouxeram inovações até hoje nunca antes vistas. Existem tantos níveis e conteúdo criado por utilizadores que isto tornou-se num Youtube dos jogos. É um feito incrível mesmo.

Mirrors Edge
-> Apesar de não ter tido grandes notas, é um jogo que trouxe alguma inovação ao panorama dos FPS. Parkour + Tiros + Combate de corpo a corpo, tudo isto feito de uma forma bastante bem executada e que funciona. Também tem um estilo visual muito característico e diferente de tudo o que já vimos até hoje. Por essa razão aponto como um dos jogos mais cool que saiu este ano.

Left 4 Dead -> Não podia deixar de falar deste fantástico jogo das mentes brilhantes da Valve. Melhor jogo co-op FPS que existe sem dúvida, um jogo rápido de tiro neles e muito divertido quando jogado com mais 3 amigos. É daqueles jogos que não pode faltar à colecção de ninguém.

Wipeout HD
-> Para mim o GOTY deste ano! :P Jogo totalmente a 1080p/60fps e com visuais espectculares, velocidades estonteantes e online bastante sólido e divertido. Não é para todos, mas para os fãs de velocidade e da série, simplesmente este é o melhor Wipeout que saiu até hoje, e não o podem perder.

Command & Conquer: Red Alert 3 -> Outro jogo que me captou a atenção, um jogo de estratégia que se joga muito bem no comando e ainda por cima tem coisas tão espectaculares como Ursos de Ataque, Mechas e Garotas Japonesas com poderes psíquicos. Já para não falar no excelente casting de actores que o jogo tem e as belas protagonistas do jogo que podem dar bastantes ideias para novos e sexy fetishes... Simplesmente divinal.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Greatest Hits desta semana

Ora aqui vou fazer um apanhado do que eu e a indústria têm feito nestes últimos dias.

Eu tenho andado de volta da minha PS3, o bichinho do Wipeout HD atacou de novo e desta vez ando pelo online a desafiar todos os Speed Freaks que por aí andam. O jogo sofreu algumas melhorias com estes últimos patches, principalmente no que toca ao nível de dificuldade. Quanto mais jogo, mais viciante se torna, isto online é uma beleza. O jogo corre sem espigas mesmo com o ecrã cheio de concorrentes de todo o mundo, mesmo o Lag é muito raro aparecer. Até agora tem sido de longe a melhor aquisição que fiz nestes útimos meses.

Também foi lançado finalmente a BETA pública do serviço Home. Foi um lançamento um pouco precepitado e não se pouparam a criticá-lo veementemente. Para começar é quase impossível entrar nos servidores de Home durante o dia devido à afluência desmezurada que o serviço tem tido e depois os avatars diga-se de passsagem que não são assim nada de por aí além. No entanto o serviço conseguiu surpreender numa coisa é que não é tão descabido como eu pensava que era, e até tem algumas coisas bastante porreiras para socializar e divertir, como o bowling ou snooker. Podemos conversar com todas as pessoas de lá e é sem dúvida um excelente meio de conhecer novas pessoas e quem sabe novos amigos da Internet, nem que seja para bater jogos online. Apesar dos Avatar's não serem tão cute como os avatar's da Microsoft ou da Nintendo, pelo menos têm alguma utilidade. Pois os avatars da Microsoft não servem mais do que para ter mais uma forma de nos identificarmos online e os Avatar's da Wii servem apenas para alguns jogos. Não existe um espaço como o home onde podemos andar por lá e meter conversa com os vários usuários que estão online. Nisso temos de dar crédito à Sony.

Finalmente soube-se o resultado das vendas nestas épocas festivas na América, onde a Wii vendeu 2 milhões de consolas e a Microsoft conseguiu a excelente marca de 800.000 consolas. A PS3 conseguiu quase 400.000 consolas. Com estes números vários artigos de alguns sites noticiosos me têm feito rir um pouco. Tudo bem que a PS3 vendeu pouco comparado com as outras e até vendeu menos que no ano passado, mas daí a ser Game Over para a PS3? É um exagero e são notícias demasiado sensacionalistas para se ter sequer em conta. Não sei como é que se esqueceram de fazer uma notícia a dizer que ambas a PS3 e Xbox 360 estavam condenadas já que a Wii vendeu 2 milhões de consolas enquanto que as outras duas juntas nem chegam lá perto. Isto conversa de Fanboy's ainda vá que não vá, mas em sites noticiosos? Meu Deus...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Resident Evil 5 Demo


Nunca joguei nenhum Resident Evil na minha vida de gamer. Nunca sequer tive a curiosidade de o jogar, já que só muito recentemente é que os jogos de terror me começaram a despertar a atenção. Dead Space foi uma agradável surpresa, um jogo que se joga muito bem, e claramente vai inspirar-se a Resident Evil 4, mas a surpresa é que para além disso, acrescentou algumas melhorias que o fazem superior em termos de jogabilidade que o mítico RE4. Já não é o primeiro caso em que a EA consegue copiar mas também melhorar uma ideia de jogabilidade a grandes títulos. Por exemplo: Army of Two é um Gears of War, mas com algumas melhorias e nem mesmo o Gears 2 tem essas melhorias.

Ora o Resident Evil 5 também não aprendeu nada com a EA e com Dead Space em termos de jogabilidade, também diga-se de passagem que o lançamento de Dead Space é ainda muito recente. O único problema de RE5 é o Tank Control, ou seja a personagem quando entra no modo de ataque, fica plantada no chão. Enquanto que em Dead Space se pode andar e disparar ao mesmo tempo, aqui no RE5 não, e para um jogo onde por vezes temos vários Zombies a atacar-nos ao mesmo tempo torna-se um pouco frustrante, de certa forma corta a fluidez da acção. Mesmo para usar a faca o personagem fica preso no chão. É uma pena realmente porque de resto o jogo é muito polido em termos de jogabilidade e o co-op funciona na perfeição. Fala-se que a versão final vai ter um sistema de jogabilidade parecido com o de Gears of War, infelizmente na demo esse sistema de controlo não está disponível, mas acredito que se for bem implementado o maior problema de RE5 seja resolvido e pode ser que o jogo se torne num dos melhores jogos de acção a aterrar nas Next-Gen.


Gráficamente o jogo apresenta visuais inacreditávelmente bons, a Capcom elevou a fasquia, arriscava a dizer que está melhor que Gears of War 2 em termos gráficos, simplesmente fenomenal, texturas muito detalhadas e muitos efeitos do calor e de luz bastante bem implementados, para além disso os inimigos são super detalhados. É um festim visual sem dúvida alguma.

No departamento sonoro passa um pouco despercebido e o disparar da pistola e das armas é no geral um pouco mau, principalmente o da pistola, o som que reproduz é quase igual ao som que uma pistola de fulminantes dos ciganos faz.


Mas o que pode ser mesmo de diferente neste jogo é o sítio onde se passa. Se até agora os jogos de terror passavam-se sempre em ambientes escuros e sombrios, RE5 passa-se num deserto escaldante muito iluminado. E os zombies não parecem lá muito zombies, não são humanos a cair de podres, lentos e estúpidos, são bastante rápidos e à primeira vista parecem saudáveis. Daí que medo não meteu, mas por outro lado não deixa de ser um jogo um pouco desconfortável, stressa-se imenso quando nós estamos rodeados de Zombies e temos um tipo com moto-serra a querer mandar-nos desta para melhor mais o stress de haver pouca munição e o stress de ter debaixo de olho o nosso companheiro, digamos que não mete medo, mas stressa imenso. Vamos ver se os puristas do género vão gostar desta mudança radical, mas pelo menos pode-se dar kudos à Capcom por ter arriscado assim tanto na sua franchise mais importante.

Este é sem dúvida um dos jogos mais aguardados, vamos ver se a capcom consegue arranjar um sistema de combate mais divertido e vamos ver se RE5 vai fazer o feito de RE4 e arrecadar imensos prémios e notas 10/10.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O povo português e os jogos!


Dia 4 de Dezembro a MediaMarket de Leiria lançou uma campanha muito interessante. Consistia em trocarmos a nossa consola velha, três jogos e 49 euros, por uma Xbox 360 novinha em folha.
Obviamente que quem teve o conhecimento desta promoção ficou logo com as antenas no ar, e mesmo eu apesar de já ter consolas next-gen mais que suficientes (PS3 e Xbox 360) fui lá tentar a minha sorte. É que uma consola como a X360 por 49 euros é barata demais.

Então acordei e a primeira coisa que fiz foi ir a casa dos meus avós onde se encontrava uma Sega Saturn que já tinha 3 toneladas de pó em cima. Depois de a encontrar e de a ligar à TV para ver se funcionava, lá fiz o boot e voilá! A Sega Saturn estava viva e de boa saúde. Meti alguns jogos a correr para ver se estava tudo OK, e estava tudo nos trinques. Já não se fazem consolas como antigamente, estas novas consolas dão o berro por tudo e por nada e ali estava uma Saturn com 13 anos ainda viva e de boa saúde. Obviamente que ao experimenta os jogos fiquei um pouco escandalizado com o grafismo que eram capazes de reproduzir... Completamente horrível, até mesmo o meu telemóvel que tem gráficos horríveis consegue fazer melhor. Só para ver os frutos do avanço da tecnologia nestes últimos anos. Como as consolas e os jogos eram para dar para a caridade, decidi levar tudo o que tinha da Saturn, todos os meus 17 jogos e ainda um cartão de memória. Tinha bastantes pérolas naquela consola, mas infelizmente as caixas e os manuais perderam-se ao longo destes anos e os jogos não tinham qualquer valor comercial.

Fui então para Leiria e quando chego lá deparo-me com uma longa fila. Uma fila composta por vários tipos de pessoas, mas na sua maioria eram jovens na casa dos 20 anos. Entretanto lá meti conversa com o pessoal e contaram-se histórias de consolas e dos tempos que passámos com elas. Muitas recordações e nostalgias vinham ao de cima quando aparecia alguém com Mega Drive ou com aqueles Gameboy's tijolo. Para além dessa conversa era a conversa dos jogos serem demasiado caros e da pirataria, não é de admirar mas quase 90% daquelas pessoas todas mal saíssem dali iam tratar de meter a Xbox 360 a correr copias piratas. Também o preço dos jogos é um pouco rídiculo aqui em Portugal, mesmo no Reino Unido os jogos novidades chegam a sair a 30/40 euros, o que é uma descrepância brutal em comparação com os preços praticados cá, onde vemos jogos a 70 euros.

Depois de 3 horas à espera finalmente consegui a minha Xbox 360. São novinhas com a última board Falcon e com o leitor de DVD mais silencioso da BENQ. Agora a minha velha Xbox 360 vai para as mão de outra pessoa. Apesar de ter sido cansativo e de ter gasto algum dinheiro em gasolina, valeu a pena, o convívio foi muito fixe e o pessoal do MediaMarket foi impecável.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Little Big Planet - Review


Ás vezes aqueles jogos que passam mais despercebidos são os melhores que por aí andam e os que mais surpreendem. Army of Two toda a gente dizia que era bastante mediano, mas no final foi um dos jogos que mais curti jogar ultimamente, Dead Space também diziam que era só um RE4 no espaço e afinal é bem mais que isso, mas o que realmente me surpreendeu bastante mesmo foi o Little Big Planet.
Num mundo onde os jogos de acção violentos são reis e senhores um jogo do tipo de Little Big Planet para mim sempre foi visto como um gimmick uma espécie de experiência fofa que a Sony estava a desenvolver para poder dizer que tem um jogo onde os mais novos possam jogar à vontade. Pensei mesmo que o jogo ia ser um flop, nem estava sequer na minha lista de jogos a comprar.


Mas desde que a Beta de Little Big Planet saiu que tem vindo a crescer um enorme interesse em mim, uma espécie de curiosidade. Passados poucos dias toda a gente estava excitada com o jogo, a fervilhar de ideias, os fóruns começaram a ter tópicos para construcção de níveis e ideias começaram a ser trocadas. Nem sequer estava interessado na Beta, aliás nem sequer cheguei a ter a Beta por pensar que o jogo ia ser uma banhada infantil sem qualquer interesse, mas depois de todo aquele hype gerado pelos jogadores, fiquei com bastante interesse no jogo até que por fim comprei-o e digo-vos que foi a melhor coisa que comprei este ano. Simplesmente não me lembro de nenhum jogo este ano, e já agora, não me lembro de nenhum jogo next-gen que me tenha deixado neste estado de extase, é de uma inovação tal que dúvido que tenha sido concebido por seres humanos, sem exagerar não fiquei assim com um jogo desde Halo Combat Evolved.


É um jogo que em todos os aspectos está na crista da onda. Gráficos de topo, com variadíssimos efeitos e um motor de jogo que dá ao jogador um poder criativo quase infinito, pode-se fazer quase tudo mesmo, os níveis de costumização de níveis é absolutamente absurdo. Eu já vi com cada nível que pronto, é simplesmente fantástico o poder que a Media Molecule deu aos jogadores da PS3. Desta vez a nossa imaginação é mesmo o limite.
Depois a banda sonora está excelente. Já me fez tirar as músicas para o PC e ouvir enquanto estou a navegar na internet, são músicas alegres, variadas, com bom gosto, nunca me canso de as ouvir. Para além disso até as músicas podem ser costumizadas.


A jogabilidade deste jogo é baseada num dos pilares basilares dos jogos de vídeo. É um jogo de plataformas 2D, no entanto também temos alguma profundidade nos níveis. É engraçado como conseguiram "pintar" este conceito de jogos plataformas 2d que está mais gasto que eu sei lá e dar-lhe uma nova cor, parece novo, parece que foi a primeira vez que joguei um jogo de plataformas. A sensação de pegar neste jogo foi igual quando peguei pela primeira vez o Sonic.
Os níveis single-player são muito bons, muito variados e apesar de mostrarem muito do que se pode fazer com o jogo, é apenas a ponta do icebergue. O jogo não é fácil mas também não se torna absurdamente difícil, está muito bem balanceado sem dúvida. Depois quando se juntam mais amigos então é que Little Big Planet brilha, é um dos melhores jogos co-op que joguei em toda a minha vida e o jogo a co-op dá acesso a novas secções dos níveis em que se tem de trabalhar em conjunto para desbloquear mais coisas boas para o nosso editor, é brutal e super divertido.


O que é que posso dizer? Nunca pensei que fosse a gostar tanto do jogo, é fantástico mesmo, a única falha que tenho a apontar é que movimentar o boneco nos 3 níveis de profundidade que o motor de jogo de LBP proporciona por vezes tem falhas e por vezes torna-se difícil fazer certas coisas que parecem básicas, mas de resto o jogo é absurdamente bom, para quem gosta realmente de jogos não pode perder isto por nada deste mundo, é inovador mas ao mesmo tempo familiar o suficiente, é bonito e soa muito bem, é muito viciante e dá um poder tremendo ao jogador no que toca à criação de níveis e conteúdo. Não se pode ficar indiferente à artwork deste jogo, é fofo até dizer chega e ainda por cima proporciona várias formas de comunicar usando as expressões da cara e os movimentos do corpo. Foi uma excelente aposta da Sony e um excelente trabalho executado pela Media Molecule, nunca pensei que estivesse tão bom e nunca pensei tão pouco que este seria para mim o GOTY de 2008. Quem tem PS3 não pode perder isto, e quem não tem PS3 está a perder simplesmente a melhor coisa que se fez no mundo dos jogos desde à muito tempo mesmo.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dead Space Review


Para começar não sou um tipo que goste de filmes de terror nem de nada que me cause desconforto, quando dá um filme de terror normalmente mudo de canal, não é que não aguente ver um filme de terror, mas na verdade é um género que não me chame muito a atenção... Ou por outra, até chama. Porque razão há pessoas que gostam de ver filmes que lhe transmitam sensações de desconforto? Será que é uma forma de nos pormos à prova? Isto dava aqui pano para mangas numa discussão sobre psicanálise humana, mas é um pouco curiosa esta faceta que nós temos. Tal como nos filmes, também tenho sempre evitado jogos de terror... É que os jogos hoje em dia são mil vezes mais aterrorizantes do que qualquer filme, com os gráficos da nova geração e coisas como sistemas de som 5.1, fazem com que estejamos mais imersos do que nunca e assim sentimos mais na pele as sensações desconfortantes que ele nos transmite. No entanto apesar disto tudo, acabei por querer embarcar numa aventura de terror, sim até eu cai na coisa de me querer por à prova ou de simplesmente ter curiosidade sobre uma experiência de terror vídeo jogável. Daí que escolhi o Dead Space, um IP novo da Electronic Arts que tem tido uma aceitação pelo público e pela crítica bastante boa.


Sei que os mais entendidos sobre jogos deste género dizem que Dead Space não é assim tão aterrorizante quanto isso, existem coisas bem mais aterrorizantes como a série Silent Hill e Siren. Sinceramente não vos posso dizer se é mais ou menos aterrorizante, como já disse sou novo nestas andanças, só sei dizer que Dead Space foi das experiências mais incríveis que tive nos últimos tempos, e foi perturbador quanto baste para me fazer saltar do sofá umas quantas vezes e estar sempre de coração na mão nos vários corredores e salas da Ishimura.

A primeira coisa que notam quando embarcam nesta aventura são os gráficos absolutamente incríveis que este jogo tem, a primeira cena de aproximação à Ishimura (uma nave mineira) é linda de morrer. Depois quando chegamos á nave encontramos salas e corredores com muitos detalhes, corpos mutilados e muito sangue para nos deixar completamente perturbados. Efeitos de luz 5 estrelas, gráficos bastante consistentes com muitos efeitos bem concretizados e acima de tudo uma experiência que não sofre de slowdowns ou qualquer problema técnico que seja relevante para apontar aqui. O ambiente deste jogo é muito importante para jogador e para que o jogador possa ver em sua volta toda a desulação desesperante que assombrou a nave Ishimura não temos HUD, todos os indicadores de vida, munição, truques especiais e até mesmo menus com o nosso inventário, mapas e objectivos está tudo inbutido no jogo, o que dá um ar muito mais realista à coisa e faz com que o jogador tenha todo o ecrã livre de indicadores para poder desfrutar da experiência a 100% e não perder nenhum detalhe. Sem dúvida que a Electronic Arts teve muita atenção neste departamento e os resultados são muito bons.


Também o som teve um tratamento VIP neste jogo, aliás uma das componentes mais importantes de todos os jogos de terror sempre foi a Banda Sonora e os barulhos que nos arrepiam a pele e metem os nossos sensores em alerta vermelho. Dead Space conta com uma Banda Sonora muito boa que ao longo da nossa progressão no jogo vai aumentando de ritmo ou diminuíndo para criar alguma ansiedade extra ao jogador, muitas das vezes a música até nos prega partidas pois começa a aumentar de volume e depois no final era apenas uma sala vazia, no entanto naqueles 5 segundos que não sabemos o que está na sala a música leva-nos a sentir muita ansiedade. Depois claro quando realmente existem algumas ameaças na sala a música toma um ritmo mais mexido que inconte-nos um sentido de urgência e de perigo para eliminar todas as ameaças. No final destes momentos a música desaparece ou volta a um ritmo mais calmo. Ishimura também tem os seus sons assustadores para deixar o jogador sempre com uma sensação de desconforto mesmo quando está sozinho numa sala. É o som de monstros a andar pelas condutas de ar, de matéria orgãnica a mexer-se e a controcer-se, passageiros sobreviventes a agonizar de dor, sons metálicos, etc. Existe também diferenciação sonora quando vamos para espaço, aí não se ouve quase nada, é parecido com o que ouvimos quando estamos completamente submersos na nossa banheira. Para finalizar quem tiver um bom sistema de sorround 5.1 vai aproveitar muito melhor este jogo a nível de som, levando a níveis de imersão não recomendáveis para o ser humano.


Em termos de jogabilidade é um jogo que aproveita algumas mecãnicas de jogo que já estão mais que testadas e aprovadas pelos jogadores, o que foi alvo de algumas críticas. No entanto, hoje em dia qual é o jogo que não rouba ideias de outros jogos que por aí andam? Quando eu li outras reviews deste jogo fiquei com a sensação de que a maioria dos jornalistas ficou sem grandes argumentos para mandar abaixo este título então disseram que Dead Space é um misto de Resident Evil 4 devido à cãmara, de Doom 3 devido ao jogo ser passado no espaço e de Half-Life 2 devido ao protagonista do jogo passar o tempo todo calado. Até pode ser que sim, mas o que interessa é que isto é uma forma nova de por à prova estas mecãnicas e para além disso existem algumas inovações também muito bem executadas. Não é repetitivo de maneira nenhuma para quem jogou RE4, Doom 3 e HL2. O que interessa mesmo saber aqui é se o jogo joga-se bem. A resposta é SIM! Muito bem mesmo. É raro encontrar um jogo hoje em dia com um controlo tão sólido e sem gralhas como Dead Space. O controlo do personagem está muito bem feito, os controlos são fáceis de aprender, o sistema de upgrades é excelente, o sistema de inventário idem aspas. O que este jogo trás de novo também está excelente. O controlo do personagem em ambientes de gravidade zero está muito bem feito e a forma de abate dos inimigos que recompensa a quem andar a retalhar os inimigos às postas matando-os mais depressa, é bastante divertido.
E já agora um head's up para os que gostam de loot, Dead Space está cheio de cantos e recantos onde existem salas cheias de coisas boas para depois vender ou utilizar.


O jogo contem uma história boa o suficiente para nos surpreender até ao final, o jogador ao longo da aventura vai recolhendo pedaços de vídeos, audio e texto que vão contando o que realmente aconteceu à Ishimura e o porquê daquela cidade espacial estar completamente desolada. Talvez o único aspecto que faz com que o jogo não tenha tanto brilho é o da personagem principal não falar e de ser um pau mandado o tempo todo. Passamos grande parte do jogo a fazer reparações à Ishimura e sempre que existe algum acontecimento mais grave ou estranho nunca existe feedback da parte do nosso herói. O que é pena. Quanto à longevidade é um jogo que se passa bem em 12 horas, no final da vossa primeira viagem ainda vão ter acesso a novos items e um novo nível de dificuldade.

Dead Space foi uma viagem incrível sem dúvida alguma. Foi o meu baptismo nos jogos de Survival Horror e acho que não podia ter escolhido melhor jogo para me iniciar. É um jogo super bem executado a todos os níveis, talvez o elo mais fraco seja mesmo a falta de voz e de sentimentos do personagem principal. É sem dúvida um dos melhores jogos que por aí andam e faz um belo presente para o vosso Natal.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

New Xbox Experience


Já todos os que têm Xbox 360 ligada à internet devem ter reparado que algo mudou na consola. Nunca se tinha feito nada assim, uma mudança a 100% a nível de Sistema Operativo, agora com o NXE ficamos com a sensação que acabamos de comprar uma nova Xbox 360, está tudo novo e tudo com um ar muito mais apelativo.

Embora ainda assim não tenho aquele toque luxuriante do XMB da PS3 este novo dashboard da Xbox 360 está muito bom. Mas confesso que tive alguma dificuldade em adaptar-me a este novo layout, é que isto é quase como mudar de Windows para Mac OS X, o dashboard está completamente irreconhecível, vê-se que eles começaram este novo sistema operativo do zero e os resultados são muito positivos.

Só a introdução da NXE quando ele faz boot up pela primeira vez na nossa Xbox 360 está magnífico, é a celebração de uma nova era na Xbox 360, e está muito fixe mesmo.

Existem duas coisas que têm deixado os fãs da Xbox 360 loucos. Uma são os Avatar's. Sim é um pouco cópia dos Mii's da Wii, mas é uma cópia muito bem feita. A nível de customização é muito melhor do que os avatar's da Wii e a nível do próprio design, também gosto mais destes avatar's da 360.

Mas para muitos o melhor é mesmo a instalação de jogos no disco rígido da consola para evitar a leitura do DVD. Isto trás imensas vantagens, para além de não dar uso à drive DVD da Xbox 360 que tem a fama de ser muito barulhenta, os loadings e os boot's dos jogos são na maioria muito mais rápidos. No Gears of War 2 que foi o jogo que instalei para experimentar os ganhos são de cerca de 10 segundos no boot up do jogo, mas é em jogos como GTA4 ou Fable 2 que é quase obrigatório a instalação do jogo no disco rígido devido ao uso excessivo do DVD para o streaming de dados. Nestes dois jogos ganha-se na ordem de 20 segundos em loadings o que é considerável.
Esta opção só existe para quem tem disco rígido e quem tem o disco rígido de 20 gigas como eu, só pode mesmo instalar um jogo de cada vez, e para agravar a situação os discos rígidos da Xbox 360 com mais capacidade chegam a custar 190 euros no caso do de 120 gigas. Mas depois de instalarem um jogo no disco rígido vão se sentir bastante tentados em fazer um upgrade para um disco maior já que é um descanso para os nossos ouvidos. O barulho da Xbox 360 é quase proibitivo comparando com tudo o resto.

Também outra coisa boa que este update trás é o suporte para mais resoluções de ecrãs HD, nomeadamente a de 1680x1050 infelizmente estas resoluções que são 16:10 não são suportadas pelos conteúdos da 360 que são todos por defeito optimizados ao 16:9, ou seja, estas resoluções vão ser apresentadas com 2 barras pretas o que não aproveita a totalidade do nosso ecrã, daí que para mim a resolução de eleição continue a ser o 1280x1024 em modo widescreen.

Depois de instalar este NXE a minha consola nunca mais foi a mesma, agora sim temos um dashboard ao nível de uma consola verdadeiramente next-gen, existem muitas outras melhorias e muitas outras novas adições que não referi, o que faz com que este NXE seja ainda mais obrigatório, é sem dúvida um grande passo que a Microsoft deu para melhorar a experiência de utilização com a Xbox 360. A Microsoft está de parabéns.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Gears of War 2 Review


Bigger, Better & more Badass, é a regra dos três Bês que Cliff Bleszinski aplicou na tão esperada sequela de Gears of War. Gears of War 2 é realmente maior, mais espectacular e melhor do que nunca, ainda assim tem algumas arestas por limar, mas este jogo é sem dúvida um dos melhores produtos que a Epic e a Microsoft alguma vez criaram e não são umas pequenas imperfeições que vão estregar a grandiosidade deste título.


Para começar o primeiro problema de Gears of War 1 era ser pequeno... Pequeno no sentido que a campanha passava-se muito rápidamente e depois para além do co-op e do online não havia muito mais para fazer. Pois agora temos uma campanha muito maior e para além disso temos um novo modo chamado Horde que pode ser jogado tanto a single-player como em multi-player. Também temos muitos mais mapas para o online, novos modos de jogo e o co-op da praxe. Temos aqui jogo para vários meses se usarmos intensivamente a componente online.


O outro problema de Gears 1 eram os mapas pequenos no single-player e o haver poucos inimigos ao mesmo tempo. Gears 2 é bastante maior que o anterior, os níveis são muito maiores e com vários caminhos opcionais para percorrer, existe muito mais coisas a acontecer ao mesmo tempo, os inimigos agora contam-se às dezenas e existem muito mais tipos de inimigos que anteriormente só apareciam nas cut scenes.


A nível de enredo que era talvez o maior problema de Gears of War, realmente vê-se que a história neste Gears 2 teve um pouco mais de atenção, mas continua a ser um típico guião de um jogo cheio de adrenalina. Mesmo os momentos mais tocantes acabam por falhar um pouco e a meu ver não faziam falta, também existem certas coisas que não são bem explicadas deixando uns buracos na história. Mas também... quem é que liga à história de um jogo como Gears 2? "Os Locust vieram debaixo da terra e começaram a matar os humanos, os humanos não gostaram e retaliaram... fim da história." Como disse ninguém que compre este jogo vai estar com atenção ao enredo, o enredo aqui como no Gears 1 continua a ser pretexto para andarmos à pancada com monstros, o que para mim serve perfeitamente quando a jogabilidade, os gráficos e o som são assim tão bons.


O jogo tem uma campanha cheia de testosterona e adrenalina... sei lá, é a tal regra dos 3 B's, as batalhas são muito melhores, os inimigos são muito mais aterradores que no primeiro e a separar estas secções de combate intenso temos níveis onde conduzimos tanques ou cavalgamos Reavers. Aliás um dos níveis que mais gostei neste jogo foi exactamente a cavalgada num Reaver, aqui o jogo vai buscar a jogabilidade de Panzer Dragoon (que é uma das minhas favoritas sagas), é uma secção muito intensa e é sem dúvida um dos momentos mais espectaculares do jogo.
Gears 2 é uma montanha russa incrível, assim que começamos a jogar não conseguimos parar, é simplesmente genial mesmo que o enredo não ajude, tudo o resto é que compele os jogadores a avançar e é mais do que o suficiente para vos manter interessados.


A Epic mais uma vez consegue entregar os melhores visuais que alguma vez foram mostrados nas consolas de nova geração. Gears 2 usa uma versão melhorada do Unreal 3 e consegue fazer o feito de estar ainda melhor que o primeiro. Se bem que as diferenças não são do dia para a noite. Não é uma evolução como foi do Halo CE para o Halo 2 na já defunta Xbox. É uma evolução natural do grafismo, temos muito mais personagens on-screen, temos níveis bem maiores e temos muitos mais efeitos. É uma autêntica montra de tecnologia. Uma coisa boa neste em relação ao anterior é que os tons sépia deixaram de ser a única coisa que vemos, agora temos níveis muito mais coloridos ao longo do jogo o que é muito bom. É provavelmente o melhor jogo em termos gráficos que já agraciou esta nova geração.


Mas o que me tocou imenso e o que me surpreendeu muito mesmo foi a banda sonora. Sinceramente não me lembro muito da OST do primeiro Gears, achei um pouco banal na altura, mas este Gears 2 tem a melhor banda sonora que já ouvi desde Halo Combat Evolved. É uma excelente obra musical sem dúvida alguma, e a Epic está de parabéns por este feito.


Continuando pelo multiplayer desta vez as equipas são de 5 e existem mais alguns modos de jogo novos para descubrir. A equipa vencedora não se mexe daí que para além dos mapas novos e dos novos modos multiplayer quem já conhecia o online de Gears 1 vai-se sentir em casa. É mais um daqueles jogos que vão sugar muitas horas às pessoas. E já nem falo do co-op.


Daí que sim o Cliff prometeu e cumprio, confesso que não estava muito entusiasmado com este jogo, o primeiro nível do jogo foi tão fraquinho que fiquei a pensar se isto não era apenas uma sequela, apenas mais do mesmo. Bom apesar de continuar a ser Gears na sua génese, Gears 2 consegue mostrar ao jogador o conflito entre os Locust e os Humanos de uma forma muito mais interessante, com muitas novidades em termos de armas, de inimigos, de amigos, de cenários e de jogabilidade. É sem dúvida um dos melhores jogos no catálogo estelar da Xbox 360 e talvez o melhor jogo de 2008.

Zeebo - Consola made in Brazil

A Tectoy prepara-se para lançar um novo conceito de consola Low-Cost para o mercado brasileiro. Ainda não se sabe o preço mas pelas especificações espera-se que esta nova consola seja bastante acessível. Também fala-se em expandir este negócio para outros países como Russia, China e India.

Esta foi desenvolvida na California, aliás Tectoy é uma empresa americana que espera conseguir conquistar estes mercados em vias de desenvolvimento. Para isso desenvolveu uma consola low-cost com jogos baratos e difícil de piratear.


A consola chama-se Zeebo e vem com três portas USB para os comandos (sendo estes também sensíveis ao movimento), e um leitor de cartões SD. A particularidade desta consola é que não tem qualquer leitor de CD/DVD ou Blu-Ray, vem com 1 giga de memória flash e também tem um leitor de cartões SD. Também outra grande inovação é que a consola liga-se ao seu marketplace através do sistema 3g dos telemóveis. O marketplace funciona mais ou menos como o marketplace da microsoft ou da sony, adicionamos créditos à nossa conta e depois é só fazer o download. Fala-se que os jogos vão custar entre 3 e 10 euros. A Zeebo deve sair com um preço de 243 euros.

Ainda não foram anunciados muitos jogos para a Zeebo, mas já tem suporte de grandes nomes da indústria como a ID Software que vai lançar Quake 2, Activision com o Crash Bandicoot e a Electronic Arts com o Need for Speed, entre outros. Espera-se que até ao dia da criança em 2009 (data em que a consola vai ser lançada em todo o Brasil) tenha mais de 50 jogos no catálogo.


Claro que esta consola não tem qualquer hipótese contra as consolas de nova geração, no entanto os responsáveis dizem que dentro de 12 meses a Zeebo será capaz de mostrar gráficos iguais aos de Resident Evil 4 para a PS2.

O grande concorrente da Zeebo será a consola da Sony PS2 que em breve será lançada no Brasil oficialmente, porque até agora a única forma de ter PS2/PS3/Xbox 360 é importando o que fica a um preço demasiado proibitivo para os mercados de massa brasileiros.

Já se fala até da entrada de um 4º grande fabricante de consolas, vamos ver se a Zeebo consegue vingar nestas economias emergentes e vamos ver se os 3 grandes farão alguma coisa para tentar aproveitar estes mercados massivos.

sábado, 15 de novembro de 2008

Porquê os jogos?


Primeiro uma coisa é uma pessoa gostar de jogos e jogar, outra coisa é uma pessoa jogar quando tem um tempinho. Ou seja separando aqui as águas para que este "post" faça sentido, aqui os "Hardcore gamer's" que lêem o "Load & Play", alguma vez se perguntaram porquê os jogos como "hobby"?

É estranho, gastamos imenso dinheiro em consolas, nas últimas novidades de jogos, mesmo sabendo que daqui a uns meses esses mesmo jogos aparecem a metade do preço, compramos os jogos e não fazemos uso da pirataria seja para que sistema for e seja ou não muito fácil de piratear esse sistema ou não. Estes para mim são os puros gamer's aqueles que compram os jogos e as consolas e respeitam o suor, lágrimas e sangue que as Software Houses empregam em cada obra que é lançada.

Eu para além do hobby dos jogos tenho outro que é bicicleta, mas no entanto é um hobby secundário, não sou aquele maluco das "bikes" que tem uma Trek ou uma Specialized que custa mais que um automóvel em segunda mão. Noutro dia fui andar para a praia, meter os pensamentos em ordem ao som do mar e vejo uns "pinguins" a praticar bodyboard, pensei porque é que não me deu para aquilo? Porque é que me deu para os jogos? E porque é que me deu para os jogos e não para o alcool? se formos para o espaço dos vícios já que para muitos os jogos são vícios.

Os jogos para mim são como escape da realidade, quando jogo não penso na realidade nos problemas do dia a dia, nos stress's e sei lá mais o quê, talvez seja essa a razão. Também pode ser o poder apreciar um mundo novo através dos gráficos das consolas, experienciar outras realidades. É por isso que acho os jogos tão interessantes. E agora também com a componente social que os jogos next-gen introduziram é mais uma forma de interagir com as pessoas conhecer e socializar com pessoas através de um jogo.

Mas digo-vos que é preciso ter coragem para seguir este caminho, é preciso ter coragem para gastar 300/400 euros numa consola, é preciso coragem gastar 60/70 euros num jogo, é preciso coragem para dizer aos nossos pais ou ás nossas esposas/maridos que gastamos este dinheiro em jogos que ainda para a grande maioria é visto como uma brincadeira de adolescentes na puberbedade ou até de crinaças.

Por isso não sei se alguém que passe por aqui e tenha esta paixão pelos jogos como eu e mais uns quantos quer partilhar o porquê de ter escolhido este caminho, espero que sim, espero que alguém também tenha a coragem de dizer o porquê realmente de ter escolhido os jogos como hobby.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Japão em queda


A indústria de jogos japonesa está a atravessar uma crise. As vendas de jogos e de consolas têm decrescido imenso, os números falam de uma queda de 30%!

Será da crise? Ou será que o que já muitos têm vindo a prever se está a tornar realidade? O que se previa é que com a quantidade de software de porcaria e de jogos pouco inovadores que têm vindo a assolar o mercado japonês mais tarde ou mais cedo ia fazer com que a indústria deles caísse a pique. As pessoas fartaram-se de porcaria, finalmente ou pelo menos já não compram tanta porcaria como compravam à uns anos, talvez esta crise não seja assim tão má pois pode ser que o mercado japonês comece a produzir mais pérolas vídeo jogáveis em vez de jogos de Hentai e coisas do género.

Por estes lados parece que o público para além de ser um pouco mais hardcore também é um pouco mais instruído em relação aos japoneses, daí que os jogos que têm saído por estas bandas são na grande maioria, grandes jogos que ninguém devia perder, o nível de qualidade dos jogos das marcas europeias e americanas aumentou substancialmente e isso faz com que as pessoas comprem jogos muito mais frequentemente.

Espero que a indústria japonesa sofra alguma mudança, que as empresas de lá comecem a ser mais ambiciosas e deixarem de fazer joguecos de treta, era bom que o mercado japonês volta-se aos seus bons velhos tempos, onde um jogo japonês era sinónimo de grande qualidade, grande jogo e grande divertimento.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Star Wars The Force Unleashed Review

Eu sou um grande fã de Star Wars e como tal fiquei muito interessado neste último jogo da Lucas Arts que tinha tudo para deixar os fãs de Star Wars a espumar da boca, e até eu ter tocado no jogo assim foi. Um jogo onde podiamos experienciar o poder da Força de uma forma completamente descontrolada e ainda por cima um jogo que conta o que se passou entre os episódios 3 e 4 dos filmes? É o wet dream de qualquer fã de Star Wars. Infelizmente a força não está com este jogo.


Este jogo como disse é o elo entre as duas sagas principais dos filmes, para além disso, conta como o Darth Vader arranjou também um aprendiz do lado negro da Força e a outra coisa interessante é mostrar como foi criada a Rebel Alliance. A história é contada e desenvolvida através de cut-scenes em CG que estão muito boas. Existem alguns twists e turns que deixam qualquer fã de Star Wars agarrado à história, os personagens também estão muito bem caracterizados. Existem personagens que dão um pouco de humor como por exemplo o Proxy que é o fiel companheiro do nosso héroi que o seu programa principal é matá-lo. Pode-se dizer que a história e as personagens são mesmo do universo Star Wars, têm aquele charme que pronto faz com que qualquer fã fique doido.


Gráficamente o jogo não é nada mau, apesar de também não ser nada de espectacular, no entanto existem vários momentos que nos deixam WOW quando por exemplo entramos numa cabana de Wookie e a destruímos com uma onda de força. Aqui neste jogo os materiais deforma-se de uma forma realista e a juntar a esta tecnologia temos ainda o Havoc, Ragdoll e o Euphoria. Pena é que existem muitos glitch's como problemas de detecção, pop-ups... Uma série de problemas que podiam ser resolvidos se tivessem tido mais um pouco de tempo até lançar o jogo. A nível de som, o sistema 5.1 funciona extremamente bem neste jogo e a banda sonora tem as músicas de Star Wars, é uma espécie de best of com alguns arranjos para o jogo, ou seja é uma reciclagem das músicas dos filmes, ás vezes até parece um remix das músicas de Star Wars, para quem é fã é sempre uma novidade e ao mesmo tempo são músicas a que já estão bem acostumados.


Na jogabilidade é que por vezes não entendo muito bem o que raio a Lucas Arts pensou, se por um lado existem bosses que são fáceis, por outro existem bosses que me fizeram baixar o nível de dificuldade para easy, as lutas deixam de ser interessantes quando estamos a ser constantemente bloqueados e contra-atacados para além de muitas das vezes os nossos poderes da força sejam ineficazes contra os bosses. Depois a secção onde temos de mandar um Star Destroyer ao chão também é completamente fail, era talvez uma das partes mais interessantes do jogo e que ia fazer muitos dizerem Wow!, para se tornar na parte mais chata e estúpida do jogo onde o jogador para além de lutar contra o Star Destroyer e os Tie-Fighters, também luta com os controlos do jogo. Aliás básicamente ao longo do jogo temos de lutar contra os controlos, desde saltos completamente imprevissíveis no que toca ao saber onde vamos aterrar, a problemas de cãmara, problemas de lock-on e alguns problemas a nível de controlo da força... enfim desiludio muito neste departamento.


Eu realmente queria gostar deste jogo, é uma pena pois o pacote exterior é muito bonito mas o jogo por dentro sofre problemas gravíssimos que estragam a experiência. Só aconselho isto aos fãs de Star Wars que andam por aí na nossa galáxia, porque para o resto do pessoal que quer um bom jogo third person de acção, não é aqui que vai encontrar o que quer.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fable 2 Review


Albion está de volta e melhor que nunca, Fable 1 foi um jogo que prometeu muito mas muito do que foi prometido não conseguiu ser concretizado. Fable 2 também promete muito ou não fosse mais um jogo dirigido pelo Peter Molyneux, e apesar de ainda assim não cumprir tudo o que prometia, esteve muito, mas muito mais perto.


O jogo tem gráficos mesmo muito bons, para o tamanho do jogo que é pode-se dizer que é dos RPG's mais lindos que já joguei, tudo muito detalhado, montes de casas e lugares para descubrir e cada um foi tratado com muito cuidado. A Lionhead fez um optimo trabalho neste departamento, já no som não fiquei muito surpreendido, as músicas do jogo fazem lembrar muito as do primeiro Fable, quase que são iguais, quanto aos efeitos sonoros nada de espectacular também.


O jogo continua a ser um dos RPG's de acção mais agradáveis de se jogar, o sistema de combate é super simples, talvez demasiado simples e passado umas horas já se torna um pouco repetitivo, no entanto está bem feito. Existem vários ataques de magia e agora pela primeira vez também temos acesso a armas de fogo. Talvez dos poucos jogos que consiga o feito de agradar tanto aos hardcore gamers como aos casual gamers, pois neste jogo não se morre, só perdemos um pouco de experiência o que é bom para os que só querem se divertir e não querem perder tempo a comprar poções e coisas do género. É um jogo muito acessível mesmo.


Pode não ter das histórias mais interessantes e a main quest também se passa num instante mas depois da main quest podemos continuar a explorar Albion existe mesmo muito para ver e muitas coisas para fazer, muitas side-quests, empregos, é um mundo muito grande e divertido para nós brincarmos nele.


Talvez a grande falha é o co-op não ser do melhor, podia funcionar de uma maneira muito melhor e devia haver um modo co-op com ecrã dividido. Mas Fable 2 deve ser encarado como um jogo Single-Player, aliás consegue ver-se que o Co-Op neste jogo não foi feito de raíz, parece que foi uma feature que adicionaram já numa fase muito terminal do jogo.

Também é de referir que o jogo tem um replay value muito elevado, existem muitos momentos no jogo que temos de fazer escolhas e cada escolha muda o destino de Albion daí que se voltarmos atrás temos muitas decisões que podem ser tomadas e darem-nos acesso a muitas coisas diferentes.


Fable 2 por acaso surpreendeu-me, o pacote do jogo em si está muito melhor do que aquilo que Fable 1 oferecia ao jogador, temos muito mais replay value neste título, a história é bem melhor que o primeiro, as cidades são muito mais vivas e interessantes e existe tanto para fazer que isto é quase como se fosse um Oblivion mas muito mais concentrado e muito mais bem executado. Pode não ter ganho para mim o primeiro lugar no que toca a RPG's desta geração (Ainda acho Mass Effect bem melhor), mas é sem dúvida um RPG que ninguém deve perder.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Left 4 Dead Demo


Está na moda isto das demos e das betas, do arranjar códigos para poder fazer o download destas coisas que deviam ser disponibilizadas ao público livremente... As betas ainda compreendo, agora o demo do Left 4 Dead ou o modo trial do Mirror's Edge... Enfim, já chateia um bocado.

Mas deixando isso de parte o que interessa aqui é que o demo de Left 4 Dead está disponível aos sortudos que arranjaram um código e podem crer que é uma das melhores coisas que já joguei.
O demo não é nada mau, permite jogo online em co-op, pois este jogo foi feito de raíz para o jogo em cooperativo até 4 jogadores, também permite o jogo co-op local até 2 jogadores com ecrã dividido.

Gráficamente não é nada de especial até começarmos a ver dezenas de zombies a vir na nossa direcção, é tudo muito fluído e o jogo está bastante polido, e ainda assim consegue ter gráficos bem acima da média.
A nível de som também está fantástico com os ruídos e grunhidos dos zombies, as armas etc, isto se for jogado num sistema 5.1 é um verdadeiro mimo para os ouvidos.


Na jogabilidade temos um jogo que em termos de ritmo está muito bem desenhado, existem muitas secções de acção "non-stop" para depois estar tudo calmo para recuperar-mos da onda de zombies que passou, para depois de repente outra secção com uma enchente de zombies e mais acção "non-stop", isto faz com que Left 4 Dead tenha um ambiente único, e o jogador consegue saborear tanto os momentos mais calmos como os de acção "non-stop", está muito bem doseada esta dualidade de ritmos de jogo e isso não é coisa fácil de obter. O jogo também será sempre diferente pois os zombies nunca aparecem do mesmo sítio, o que é bom para o jogo não se tornar repetitivo. Outra coisa que não é fácil de captar mas que está muito bem reproduzida é o feeling de disparar as armas, está mesmo brutal, parece que estamos mesmo a descarregar uma Uzi ou uma AK nos zombies, e cada arma tem um feeling completamente diferente ao disparar.
Vê-se que para além dos gráficos e do som a jogabilidade foi testada até ao ínfimo pormenor.


Existe muitos zombies diferentes e muitas classes de zombies, existem zombies gordos que explodem quando se aproximam deixando a nossa vista turvada com vómito de zombie, depois temos os smokers que para além de nos amarrarem com uma língua gigante quando morrem deixam uma enorme nuvem de fumo e existem os hunters que são zombies extremamente rápidos que nos podem derrubar e desfazer-nos até à morte. É também aqui que o trabalho em equipa não pode faltar, temos de ter atenção ao nosso companheiro para que não morra, avisá-los de mantimentos que estejam espalhados pelo mapa ou dar mantimentos ao nosso companheiro para ver se não morre e para além disso estar com atenção ao nosso companheiro pois se ele for derrubado e ninguém o acudir ele não se consegue safar sozinho.


A Valve tem aqui mais uma pérola para os jogadores, acho que todos os que gostam de um bom jogo de acção não saíram desapontados com isto. Isto não é de todo um jogo de terror, ainda assim acreditem que vão apanhar alguns cagaços principalmente quando virem uns 30 zombies a correr na vossa direcção. Sem dúvida uma das melhores coisas que joguei ultimamente e é um jogo que não podem perder quando sair nas lojas.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Resistance 2 BETA


Resistance 2 é a grande aposta da Sony para este natal no que toca em First Person Shooter's, numa época onde até nem há assim tantos títulos FPS no mercado só mesmo Farcry 2, Mirror's Edge e Call of Duty 5 é que podem tirar um pouco da atenção a Resistance 2.

A beta de Resistance 2 consiste em dois modos distintos, modo multiplayer normal e o novo modo cooperativo de 8 jogadores. Tanto um como o outro não me impressionaram muito.


Portanto no que toca ao multiplayer é normal como todos os outros, o que impressiona são os mapas que mostram-se com um detalhe e com gráficos muito, mas muito bons. De resto o único erro a apontar foi em termos de animações, mas como isto é apenas uma beta, dá-se o benefício da dúvida.

O modo cooperativo a 8 jogadores é bastante diferente do que eu estava à espera, aqui temos 3 classes de soldados, ou seja o heavy weapons guy, o medic guy e o special ops guy, cada um com os seus pontos fortes e fracos, o que é engraçado pois deve-se criar uma equipa equilibrada para ir para estas missões que não são pêra doce. Os inimigos têm sem exagerar 100 vezes mais vida que o normal e alguns inimigos maiores ainda mais vida têm, é muito complicado matá-los e o jogo não dá hipótese nenhuma a quem se arma em rambo. É preciso trabalhar em equipa e para além disso é preciso usar muita táctica e ter muita calma para derrotar estes Aliens sobrealimentados. E devido à natureza deste modo deixou-me um pouco dividido, pois se por um lado é fixe usar tácticas para derrotar os nossos inimigos por outro lado é uma seca estar 5 minutos a vomitar munições para cima de um inimigo até ele finalmente falecer. Mais uma vez o incrível deste jogo são os gráficos e a quantidade de coisas que acontecem ao mesmo tempo neste modo, por vezes são tantos inimigos a disparar contra nós e nós contra eles que o ecrã fica totalmente cheio de efeitos de luz e de fogo e tudo isto sem haver slowdowns ou outros problemas técnicos. É caso para dizer que é impressionante o que a Insomniac consegue fazer com a PS3.


Sinceramente até gostei do primeiro Resistance, foi um jogo que apesar de não ser espectacular em nenhum aspecto foi sufecientemente competente para me manter interessado até ao final, confesso que o início era secante, mas foi um jogo que soube sempre melhorar até ao fim. Este Resistance 2 apesar de ter imensos modos online e offline e apesar de ter gráficos de outro mundo, a beta não me conseguio convencer para o adquirir pelo menos já, daí que para mim o jogo só virá quando estiver mais barato. Apesar disso não deixa de ser um título obrigatório para os possuídores de uma PS3 que querem um bom FPS para jogar este Natal.

sábado, 1 de novembro de 2008

Demos Overload!

Neste últimos dias tem sido uma torrente de demos e betas para os jogadores se entreterem enquanto as bombas não saem. Tomb Raider Underworld, Mirror's Edge, Call of Duty World At War... e isto meus amigos foi só o principio.

Ainda fiz o download ontem de mais duas demos e hoje estou a fazer o download da beta de Resistance 2 para a PS3.


Banjo Kazooie Nuts & Bolts também já teve direito a uma demo e eu já estive a experimentar e parece que é mais uma pérola da RARE para os jogadores da Xbox 360. Muitos devem lembrar-se de Banjo Kazooie na N64 que recebeu vários prémios por ser um dos melhores jogos de plataformas alguma vez feitos para a N64, e agora passado estes anos todos ele está de volta na 360 e com ele um estojo de ferramentas que lhe vai permitir construir vários tipos de veículos para ultrapassar obstáculos e completar alguns desafios. O jogo tem gráficos surpreendentemente bons e uma jogabilidade bastante sólida. O editor de veículos dá-nos muita liberdade e milhares de possibilidades, é capaz de não haver um único jogador a passar o jogo com o mesmo veículo. Por acaso confesso que não estava à espera que o jogo fosse tão bom, felizmente estava enganado e é mais um bom título para este natal.


Também para a 360 o demo de Naruto: Broken Bond, saiu silenciosamente ontem à noite depois de alguns imprevistos. Não sou um grande fã de Naruto, já vi alguns episódios, mas não sou um fiel seguidor da série, no entanto este jogo está com um aspecto incrível e é com certeza um "must" para os fãs. A jogabilidade é bastante simples e bastante divertida, qualquer pessoa pega no jogo e começa a jogar. A primeira parte do demo é fugir de uma cidade que está a ser atacada, é uma secção onde temos de ter atenção ao timing e virar nos momentos certos, depois disto vamos voando por uma floresta saltando de ramo em ramo. Depois chegamos a umas secções de combate, pode não ser o melhor aspecto deste jogo, o combate não é muito profundo e pareceu-me ser um pouco repetitivo demais, mas deu para divertir. Não é um demo que me fez ficar maluco para ir comprar o jogo, sinceramente acho que só os fãs é que vão saber apreciar o jogo como deve ser.

E agora é esperar por mais demos... Até lá divirtam-se com estas que já vos vão dar para entreter enquanto os jogos completos não saem. :)