sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Mirrors Edge Demo


Mirrors Edge é um jogo que tem sido acompanhado com bastante interesse tanto por parte do público como por parte da imprensa, é um jogo que visualmente não deixa ninguém indiferente e para além disso é um jogo que tem prometido muito; Quer ser um simulador de Parkour e FPS ao mesmo tempo, deixou muitos gamers intrigados se alguma vez seria possível juntar estes dois elementos tão distintos e fazer com que eles funcionassem bem juntos. Agora que saiu o demo posso dizer que a Dice e a EA cumpriram e entregaram uma das melhores experiências videojogáveis que tenho memória.


Ninguém consegue estar indiferente ao estilo gráfico deste jogo, é um absoluto mimo, o uso da palete de cores é só uma ponta do iceberg no que toca aos visuais espectaculares e inovadores que o jogo apresenta. À primeira vista parece ser tudo muito limpo e ausente de texturas, mas numa altura em que os jogos usam cada vez mais camadas e camadas de texturas para tentar ser o mais realista possível, Mirrors Edge não o faz mas ainda assim consegue ter um aspecto bastante realista, talvez mais do que muitos jogos que tentam alcançar esse feito com o uso de várias camadas de texturas e efeitos. O jogo corre bastante bem muito fluído não assisti uma única vez a uma quebra de frame rate ou slowdown. A cidade é muito bem reproduzida, conseguimos ver km e km de prédios e estradas com carros a passar lá em baixo. Sem dúvida é um jogo que é um regalo para os olhos.


O jogo também apresenta uma banda sonora muito boa, pelo menos as músicas apresentadas durante o demo são lindas, acho que a nível sonoro este jogo tem tudo para ganhar.

Mas é na jogabilidade que está o verdadeiro génio dos developers que fizeram este jogo, os controlos são um pouco diferentes do que estamos habituados no FPS, mas não demora muito a ficarmos completamente à vontade com eles depois de fazer o tutorial. Dependendo do jogador podemos passar o jogo sem disparar um único tiro, aliás o próprio tutorial diz para tentar evitar ao máximo confrontos com os inimigos, no entanto não se pense que a Faith (nome da protagonista do jogo) não é capaz de dar uns bons murros aos seus perseguidores. Faith é capaz de misturar o Parkour com combate, por exemplo: Correr e ir a deslizar contra o adversário rematando o ataque com um pontapé. Também pode desarmá-lo e ficar com a arma e depois abrir caminho aos tiros. A mistura dos elementos de Parkour com combate dá hipótese ao jogador efectuar fugas espectaculares e sempre em movimento.


Mirrors Edge é mais um fruto do que a Electronic Arts tem vindo a apostar, em IP's novos e de grande qualidade, sem dúvida depois de jogar a demo não tenho dúvidas que a aposta foi ganha. Agora é esperar pelo próximo dia 14 de Novembro, dia em que Mirrors Edge chega às lojas portuguesas. Eu mal posso esperar.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Tomb Raider Underworld demo


Está de volta a nossa querida Lara Croft, mais bonita e mais madura, pronta para mais uma aventura! É talvez o jogo mais esperado pelos fãs, pois é o primeiro que utiliza verdadeiramente o poder das consolas de nova geração, também é um título que avança na história da série já que o último Tomb Raider Anniversary foi apenas um remake do primeiro Tomb Raider.

Tomb Raider Underworld é apresentado ao jogador com um aspecto incrível, apesar da demo ainda ter alguns problemas a nível de "self-shadowing" e a nível de detecção de objectos, mas no geral é o Tomb Raider mais bonito que já vi até hoje. Os efeitos da água e a fidelidade gráfica de toda aquela vegetação tanto dentro de água como ao ar livre está muito bem reproduzida, mas ainda assim não consegue chegar ao nível de um novo concorrente de Lara que é o Drake que participa no Uncharted: Drake´s Fortune. O que na verdade era de esperar já que o jogo da Naughty Dog é um exclusivo PS3 enquanto que o Tomb Raider Underworld é um jogo Multi-Plataforma.


Temos de volta um jogo mais virado para os puzzles, também encontramos alguns momentos de combate onde temos de matar umas aranhas, morcegos e tigres, e embora as secções de combate cumpram minimamente o seu objectivo não deixa de ser a parte mais fraca do jogo. De resto a nível de exploração e resolução de Puzzles é bastante bom, e promete ser o melhor Tomb Raider até hoje nesse departamento. A Lara está mais versátil em termos de movimentos, para além de todos os outros mostrados nos dois jogos anteriores, agora consegue fazer escaladas de uma forma bastante convincente a nível de animações. A exploração sempre foi um ponto forte e mais uma vez este título não desilude, o demo tem um nível lindo com ruínas espectaculares para explorar. Dá gozo olhar para os detalhes arquitectónicos destas ruínas.


O demo é muito auspiciosa para o produto completo, parece que mais uma vez a Crystal Dynamics acertou na mouche e está a saber gerir muito bem esta nova série da Lara Croft. A Lara Croft está aí para as curvas e espero que assim continue. Agora que venha o jogo completo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

BETA: Call of Duty 5 World At War

Consegui ter acesso à versão beta do multiplayer do novíssimo Call of Duty 5 World at War, e as minhas impressões da beta são um misto de "Já estava à espera", "Wow isto é novo e até é giro" e "Ora bolas Treyarch".


"Já estava à espera"

Bom eu já estava à espera que o jogo fosse um Call of Duty 4 mas na segunda guerra. Não mudou nada, também é sabido que a equipa vencedora não se mexe, mas fica sempre mal estar a gastar 70 euros e não receber quase nada de novo em troca. Os modos multiplayer são basicamente os mesmos, o modo de progressão que dá acesso a novas armas e perks é o mesmo de COD4, os gráficos são basicamente os mesmos, enfim este COD5 é basicamente uma expansão grande de COD4, temos skins da segunda guerra, armas da segunda guerra e uns mapas novos. Todos os problemas que COD4 tinha a nível de multiplayer este também o tem. Não é um jogo Noob Friendly, para além de termos a dificuldade de nos ambientarmos aos novos mapas também temos de enfrentar adversários que estão num nível muito mais superior que o nosso e consequentemente têm acesso a armas e a "perks" melhores. Depois tal como em COD4 o jogo dá bastantes vantagens a quem joga bem, o que trás ainda mais desiquilibrio às partidas.


"Wow isto é novo e até é giro"

Embora tenha dito esta frase apenas uma ou duas vezes no jogo não posso deixar de referir que existem algumas coisas que até são muito engraçadas. Por exemplo a adição de veiculos, sei que quem já jogou a beta deve ter entrado no máximo uma ou duas vezes nos tanques, mas é sempre bom ter no multiplayer de COD o acesso a veículos, até existem perks para nos dar vantagem no uso destas máquinas de guerra. A outra coisa que está muito fixe é a modificação do último ataque especial quando matamos 7 inimigos sem morrer, este ataque consiste em lançar ao adversário uma horda de cães raivosos, é extremamente divertido fazer isto ao nosso adversário e mesmo quando somos nós que estamos a ser caçados é engraçado tentar fugir e matar os cães. De resto quando matamos 3 inimigos temos um "recon plane" que nos diz onde pára o nosso inimigo e às 5 mortes um ataque de morteiros, ou seja tal e qual como no Call of Duty 4.


"Ora bolas Treyarch"

Eu sei que isto é uma beta, mas não deixa de ser um pouco alarmante alguns bugs que encontrei em um dos mapas como por exemplo podermos ir para debaixo da terra e matar todos os que estão à superfície, quem está a superfície só consegue ver o pontinho vermelho do inimigo no mapa que temos no HUD, mas de resto não vê mais nada e pronto o resultado já se sabe qual é, uma tremenda desvantagem para quem não sabe aproveitar-se deste glitch. Também tive alguns erros de conexão, mas isto pode nem ser culpa da "dev team". Acho que todo este tempo de desenvolvimento para fazer o que não passa de um COD4 mas na Segunda Guerra (outra vez) não me alicia minimamente a comprar este COD5.


No final de contas isto bem podia ter sido lançado como uma expansão a baixo preço, talvez fosse a única maneira de eu comprar e recomendar este jogo. Em tudo parece uma expansão a COD4, não existe melhorias gráficas, não existe melhorias a nível de multiplayer e todos os problemas que me chateavam no COD4 continuam no COD5. Sinceramente acho que não vale a pena principalmente para quem já tem o COD4, e mesmo para quem não tenha é muito melhor comprar um COD4 a 30 euros do que ir gastar 70 euros neste COD5. Daí que não recomendo este jogo a ninguém, talvez só os fãs mais fervorosos da série Call of Duty é que vão apostar neste World At War nem que seja só para matar o bichinho do vício de jogar um novo Call of Duty.

(Imagens cortesia do site teamxbox.com please don't sue me :P)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Insígnias sem valor


Já não é recente as produtoras de jogos usarem as notas que o seu jogo mais recente foi avaliado para fazer publicidade, desde que tenho tomado mais atenção à Indústria que me lembro de ver no canto da caixa do jogo um autocolante a dizer GameSpot 9/10, por exemplo. E mesmo em trailers e muppies é normal ver as insígnias das notas do jogo para aliciar o jogador a comprar aquele título.

Mas numa era em que quase todos os jogos têm notas fantásticas, isto começa a ser irrelevante. Se formos a ver por esta altura do campeonato começam a sair as grandes bombas e não é só 2 ou 3 títulos que vão levar notas 9/10 ou 10/10, à vontade são uns 9 títulos que vão ser avaliados nas revistas e sites como sendo obrigatórios. Numa época em que os jogos são caríssimos e que as pessoas têm de começar a apertar o cinto, este tipo de publicidade é insignificante, quase supérfluo.

O que também se tem verificado e que eleva ainda mais ao ridículo esta corrida aos crachás como se o jogo se tratasse de um Azeite, Cerveja ou Vinho em que são postos no rótulo todos os prémios que ganhou, é meterem insígnias de revistas que não são especializadas nas análises de jogos e na indústria dos jogos. Vou dar o exemplo de Fallout 3, um dos títulos mais fortes para este Natal, a publicidade deste jogo mostra orgulhosamente as 5 estrelas que ganhou na FHM... FHM!? Que credibilidade é que esta publicação dá aos jogadores? Certo que pode aliciar algumas pessoas que querem oferecer um jogo a alguém, até mesmo alguns casual gamers, mas o tom da publicidade que é completamente hardcore gamer e o próprio jogo é para um público de jogadores de elite, este público alvo quando vai ver a insígnia da FHM vai pensar, "bom para eles estarem a meter as notas que levou na FHM quer dizer que o jogo não está lá grande espingarda...", pelo menos eu pensei isso.

As insígnias em breve vão passar de moda, até porque hoje em dia não é muito difícil um jogo receber notas boas, a indústria evoluiu bastante os padrões de qualidade, mas as publicações nem por isso e continuam a usar padrões de avaliação baixos para o nível de qualidade que a indústria dos jogos conseguiu alcançar, e assim passa a ser irrelevante as notas 9/10 ou 10/10 que os jogos recebem.

Também não sei porque razão não se começa a elevar os padrões de qualidade nas análises, acho que o que aconteceu o ano passado devia ter servido de alerta para que as publicações fossem mais exigentes. No ano passado Bioshock, Halo 3, COD4, Orange Box, Mario Galaxy, Assassin's Creed, Mass Effect entre outros levaram notas 9/10 e 10/10 em quase todas as publicações, e este ano o mesmo se vai verificar. Não é que sejam maus jogos, mas acho exagerado todos terem levado notas perfeitas e acho que não se devia voltar a repetir aquilo que se passou no ano passado. Só quando as publicações forem mais maduras é que faz sentido meter então as insígnias, até lá, é só encher as caixas dos jogos com crachás que são completamente insignificantes para o consumidor.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PSP a consola anti-crise

Se têm televisão em casa ou até mesmo se têm algum contacto com a civilização já devem estar a par da recente crise mundial dos mercados: Bolsas em queda, bancos centrais a injectar dinheiro na economia para ver se as coisas se endireitam, bancos a falir... Enfim tempos difíceis aproximam-se... ou melhor, isto nunca esteve fácil, mas como eu costumo dizer, não há nada tão mau que não possa piorar mais um bocadinho.

Desde que comprei a PSP que tenho estado a ser constantemente surpreendido com os preços que a Sony consegue praticar tanto a nível de Hardware como a nível de Software, é uma verdadeira consola anti-crise!

A consola em si se formos a analisar bem o que consegue fazer é uma pechincha, um leitor portátil de multimédia que lê vários tipos de media e tem jogos com qualidade comparável a uma PS2, acesso à internet via wi-fi, e com possibilidade de falar via VoIP isto tudo por 200 euros e ainda oferecem um jogo no valor de 50 euros é realmente muito tentador.

Claro que a compra de uma PSP implica comprar uns acessóriozitos como por exemplo um cartão de memória mas até isso é ridicularmente barato tendo em conta o que era a uns anos quando a PSP chegou ao mercado. Ainda me lembro de gastar 80 euros num cartão de 1 giga e ontem comprei um de 4 gigas por apenas 23 euros!
Mas é nos jogos que me tem surpreendido mais, existe para já um grande leque de jogos para todos os gostos e a preços incríveis. Consegue-se encontrar fácilmente os melhores jogos da PSP por 15/20 euros. Já não estava nada habituado a sair do supermercado com dois jogos pelo preço de um jogo platina da PS3 ou Xbox 360.

Simplesmente não existe consola mais fácil de sustentar, a PSP pode ser um pouco mais cara que a Nintendo DS, mas depois é imensamente mais capaz e tem software a menos de metade do preço praticado pela sua concorrente directa.


É realmente uma consola muito apetecível e agora com a última revisão de hardware está melhor do que nunca, vai com certeza ser um dos produtos mais apetecíveis para esta época natalícia.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Fifa 2009 PSP


Embora tenha gostado do demo, não fiquei completamente convencido de comprar um jogo de futebol por enquanto, mas já que com a compra da PSP veio com uma cópia de FIFA 2009 pronto sempre tive oportunidade de pegar num destes novos jogos de futebol passado tantos anos sem tocar em nenhum.

E até nem é mau... Enfim tem muitas coisas que me irritam nestes novos simuladores e este FIFA 2009 não está livre de alguns bugs estúpidos que estragam a experiência, no entanto somando tudo é um jogo bom.

Gráficos... Bom é uma PSP e os gráficos não são nada de especial, mas também não são maus... Enfim cumprem o objectivo. A nível de som temos uma banda sonora muito boa mesmo nos menus, depois durante o jogo temos alguns cânticos de certas equipas e temos comentários em Português que embora sejam bons às vezes dizem coisas que não têm sentido nenhum ou que não correspondem ao que se está a passar.

Em termos de jogabilidade é simples, temos um botão para passar, outro para rematar e outro para mandar a bola por cima, pah eu não percebo muito de jogos de futebol, mas ao fim de algumas tentativas lá consegui ganhar uns joguitos. Temos outros botões para chamar jogadores para se desmarcarem e mudar de táctica da equipa mas sinceramente não tenho mexido nisso, tenho-me por enquanto limitando ao básico e por enquanto vou continuar assim.

Existem mais ligas neste jogo que rugas na rainha de inglaterra... Porra até liga mexicana e a segunda divisão de alguns países está incluída! Ainda sou do tempo que os jogos de futebol tinham 3 ligas a Francesa, Inglesa e a Italiana. Para além disto temos as selecções nacionais que são muitas mesmo.

Depois temos o modo "Be a Pro", aqui controlamos apenas um jogador e temos de tentar não sair da nossa posição enquanto jogamos, fazer bons passes, bons cortes e bons remates... Por vezes temos alguns pedidos do nosso treinador, no final de cada partida recebemos pontos de experiência para melhorar os atributos do nosso jogador. É um modo um pouco secante ao fim de um tempo, mas até tem a sua piada.

O pior de tudo são mesmo alguns bugs que estragam um pouco a pintura deste jogo existem alguns glitches gráficos tipo texturas que desaparecem, no entanto foi o único erro que notei já que o jogo até corre a uma boa frame-rate. Depois temos bugs como por exemplo eu querer mudar a cãmara de uma partida quick match e não conseguir... Depois a cãmara ficar presa no modo "be a pro" e não conseguirmos práticamente ver nada e ainda pior não haver reset da cãmara nem nada do género... Temos de aguentar até a partida acabar. São erros um pouco amadores para um jogo deste calibre.

No final de contas é um jogo que tem tudo o que os fãs da bola gostam, tem imensos modos de jogo (Treinador, Quiz e mais um ou dois que não me recordo), temos online play, temos todas as ligas possíveis e imaginárias e o modo "be a pro" que também é engraçado, é um jogo que é noob friendly e não existe melhor que o FIFA 2009 para nos iniciarmos nos simuladores de futebol. Não é jogo que valha os 50 euros que pedem por ele agora, mas com certeza que é uma compra a considerar quando o jogo chegar à linha platina.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Demo: Brothers in Arms e Motorstorm 2

Saíram os dois à pouco tempo e para além disso os dois não são nada de espcial.


Motorstorm 2 é o mais impressionante a nível gráfico, aliás já o primeiro era uma montra tecnológica que mostrava o poder da PS3, mas o primeiro sempre teve um feeling de produto incompleto que foi "rushed" para conseguir apanhar o lançamento da PS3. Ora este Motorstorm 2 é o que o Motorstorm devia ter sido, temos todos os modos normais que os jogos de carridas têm e temos um grande leque de carros e pistas por onde escolher. No entanto não me espanta ainda assim, foram feitas algumas modificações a nível de jogabilidade, têm um feeling mais arcade, principalmente no que toca aos saltos... têm um feeling esquesito, parece que até mesmo os carros mais pesados saltam o mesmo que os mais leves... Não sei, mas além dos gráficos que estão impressionantes, o demo não conseguio-me convencer da compra do novo Motorstorm Pacific Rift.


Depois temos o Brothers in Arms: Hell's Highway. Tudo começou bem, o início parece a apresentação dos episódios da série televisiva, gráficos apesar de não serem nada de especial ainda assim impressionavam... Mas depois quando comecei a jogar fiquei com a sensação de um produto pouco polido e com alguns erros graves. A IA é um pouco estúpida e ás vezes é difícil posicionar os nossos homens no terreno, também é difícil fazer cover atrás de um muro... ficamos colados a ele e muitas das vezes queremos andar rasteiros ao longo do muro e ele sai do cover para disparar levando algum dano. Mesmo o descer e subir escadas é estúpido, parece que andamos aos saltinhos. Não é que o jogo seja um desastre completo, mas segundo o demo parece que foi um jogo que não foi muito polido, parece inacabado, o que é uma pena já que era uma das minhas franchises favoritas. Ainda assim é um jogo que deve valer bem 30 euros quando estiver em platina.

No final ambos estes jogos não vos devem distraír das verdadeiras bombas que vêm aí como por exemplo Fable 2 ou LittleBig Planet entre outros.

domingo, 19 de outubro de 2008

PSP 3000


É verdade o meu trabalho que levo acabo na loja por vezes é muito, mas mesmo muito secante. Com a crise e com o fim do verão turistas e clientes caíram de uma forma brutal e ás vezes estamos o dia inteiro na loja a olhar para as moscas sem ver mais nenhuma criatura viva dentro da loja por horas a fio.

Daí que a compra da PSP nunca fez tanto sentido como agora, ainda por cima numa altura em que a Sony manda para o mercado uma nova revisão do hardware da PSP. A PSP 3000 é em quase tudo igual à anterior, a PSP 2000, só por dizer que tem uns retoques a nível de design aqui e ali, um microfone e um novo ecrã melhorado e anti-reflexo.

Eu já cheguei a ter a primeira PSP que saiu e devo de dizer que a evolução é notória a nível de funcionalidades e a nível de peso e qualidade do ecrã. O ecrã desta PSP 3000 é um mimo, tem uma imagem muito nítida e pode-se levar para a rua na boa que mesmo com sol forte consegue-se ver bem. Para além disso o ecrã também parece ser mais fluído, deve ter um tempo de resposta inferior que as outras, na primeira PSP notava-se um pouco de arrastamento, mas nesta não se nota praticamente nada nas cenas mais rápidas.

De resto a nível de peso e tamanho é igual à anterior a PSP 2000, é bem mais leve e fina que a primeira PSP, não é ainda assim das consolas mais pequenas que existe, mas tendo em conta todo o potencial da consola até é bastante aceitável. Pelo menos hoje andei o dia todo com ela no bolso de umas jeans normais e não tive problemas.

Também é giro a interacção com a PS3 se bem que é um pouco gimmick ainda o que se pode fazer a nível de interacções com a PS3 e a PSP, no entanto o hardware está lá e a Sony é bem capaz de arranjar novas ideias para interacções mais interessantes entre as duas máquinas no futuro.

Ainda não experimentei o Skype e o micro da PSP 3000, mas segundo o que li na net funcionam sem problemas.

Daí que sim estou bastante satisfeito com a PSP 3000. É o refinar de um dos melhores aparelhos multimédia que existe no mercado, agora com ainda mais funções tem muito mais value para o consumidor do que anteriormente. Claro que quem tem uma PSP 2000 talvez não seja um grande negócio fazer o upgrade, mas defenitivamente é um bom investimento para quem tem ainda a PSP 1000 ou para quem não tem nenhuma e procura um bom leitor multimédia.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

LTTP: Army of Two


Army of Two foi um dos novos IP's que a Electronic Arts estreou nas consolas de nova geração, depois de bastantes críticas face ao milking de IP's da EA na geração passada. O resultado deste Army of Two não é nada mau, aliás o jogo é bastante competente e agora está a um preço platina de 30 euros.

O jogo foi desenvolvido a pensar na jogabilidade co-op. Tudo neste jogo é para deve ser feito com um companheiro seja através da internet ou com o ecrã dividido. Mesmo a campanha deve ser passada a dois, modos multiplayer também, enfim se querem desfrutar deste jogo ao máximo têm de ter pelo menos um amigo.


Para além de ter sido desenvolvido em volta do jogo em cooperativo também quis imitar um pouco a jogabilidade de Gears of War, e realmente é uma boa imitação, conseguiu refiná-la e melhorá-la de uma forma bastante notória. A jogabilidade centra-se então no co-op, temos várias coisas que temos de fazer juntos com o nosso companheiro, como fazer pé de ladrão para subir obstáculos ou usar um escudo enquanto que o outro por trás dispara (uma espécie de tanque humano), todas estas tarefas são bastante simples, não é muito complicado dar ordens à IA quando jogamos sozinhos, por vezes tem algumas falhas, mas no geral é bastante competente. Existem certos momentos onde fica-mos "Back to Back" com o nosso companheiro e entra tudo em "slo-mo", os inimigos começam a aparecer por todos os lados e nós temos de os matar todos antes que eles nos incapacitem, são raros estes momentos mas é uma boa adição para variar um pouco a jogabilidade. Também não se pode deixar de falar do sistema de curar o nosso companheiro, quando levamos muito dano ficamos no chão incapacitados, o nosso companheiro vai ter de nos acudir, puxando-nos para um sítio seguro onde possa fazer o curativo, e o que está a ser puxado pode disparar para matar algum inimigo que se aproxime demasiado, é um sistema simples e que deixa ambos os jogadores sobre stress, já que se o companheiro morre é "game over". Para quem já jogou Gears of War mal pegue neste jogo vai-se sentir em casa, mesmo os próprios criadores de Army of Two não tiveram vergonha nenhuma em dizer que se basearam bastante na jogabilidade de Gears para fazer este jogo, mas não foi apenas uma cópia, foi melhorada em certos pontos como por exemplo o facto de no Gears quando fazemos "cover" ficarmos colados à parede o que provocava mortes embaraçosas pois queriamos fugir e estavamos colados, mas neste Army of Two o cover faz-se da mesma forma mas não ficamos colados aos objectos, podemos movimentar-nos livremente sem problema algum, o que é uma grande melhoria face ao Gears of War.

Gráficamente é um jogo típico que utiliza o Motor Unreal 3.0 Engine, temos gráficos muito bons, e momentos verdadeiramente WOW, principalmente no nível do porta aviões que está fenomenal no que toca a visuais. Também tenho de dar uma nota muito positiva às cut-scenes, são feitas a CG e estão brutais. O pior neste departamento é existir pouca variedade de inimigos, existe até um nível onde supostamente estamos a lutar com o exército chinês e os inimigos parecem iguais aos que lutamos na missão anterior noutro país completamente diferente. Não encontrei grandes quebras na frame-rate ou outros problemas gráficos, é um jogo bastante polido, e mesmo com o ecrã dividido continua estável mesmo nos momentos mais intensos e quase que não há downgrade gráfico.

A nível sonoro nada a apontar de errado, mas também nada que chame a atenção. Temos 5.1 sorround sound, temos uma orquestra boa, temos efeitos sonoros bons, mas não há nada que salte ao ouvido, por assim dizer.

O jogo tem uma história mediana com alguns toques de humor, sinceramente achei muita piada a certas partes do jogo, é fixe ver a interação dos dois companheiros de guerra. O jogo também não é muito grande, passsa-se tudo numas boas 6/7 horas, mas tem um "replay value" muito elevado em co-op e para além disso também apresenta modos online que dão sempre um "boost" à longevidade do jogo.


Os problemas mais graves de Army of Two são de IA como já referi e a nível de "checkpoints". Por vezes o jogo não guarda determinados checkpoints o que nos leva a ter de repetir secções dos níveis bastante grandes para chegar ao sítio onde estavamos, no entanto por vezes o jogo lá se lembra que afinal havia ali outro checkpoint mais perto, é uma pequena falha mas não deixa de ser muito chata por vezes. Também é de referir que a versão PS3 tem alguma espécie de bug quando usamos o in-game xmb para sair do jogo, ele desliga a consola involuntáriamente.

Army of Two surpreendeu-me por acaso, os gráficos não são nada de especial mas cumprem o seu objectivo, a nível sonoro idem aspas, a jogabilidade saiu-se muito melhor do que esperava e o facto de ter sido um jogo a pensar no co-op e ainda por cima baseado na jogabilidade de Gears of War ganha bastantes pontos a seu favor já que não é comum no mercado. Por 30 euros é mesmo um dos melhores jogos que se pode comprar a preço baixo e muito provavelmente o melhor jogo que a EA fez até agora nas consolas next-gen sem contar com o Burnout Paradise. Mas só vale a pena comprar este jogo se tiverem amigos para jogar em co-op, caso contrário o jogo é banal e não tem longevidade quase nenhuma.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Bioshock PS3 demo


Hoje tive a experimentar o demo de Bioshock para a PS3, ver afinal como é que correu o port para a consola da Sony. O demo é enorme são quase 1.8 gigas, mas acabou por ser o mesmo que o demo da Xbox 360, sem tirar nem por.

O que até foi bom para ver as diferenças. Os controlos estão práticamente iguais, não me apercebi de nenhuma diferença mesmo, nem sequer me apercebi do uso do Sixaxis, nem sei se é utilizado para alguma coisa, mas penso que não.

Grafismo... A eterna batalha dos gráficos entre a PS3 e a Xbox 360. Sinceramente é uma batalha um pouco pointless já que no final das contas são quase imperceptíveis as diferenças e por vezes é necessário ter olhos de lince para destinguir as diferenças, embora existam ports que são um desastre na PS3. Mas no caso do Bioshock temos um port que é em tudo igual ao da Xbox 360, eu não notei diferenças... Existem talvez algumas texturas que podiam ser melhoradas na versão PS3... Mas só notei isso na parte onde mergulhamos e vemos a cidade debaixo de água, e mesmo assim não é uma diferença abismal, é preciso ser um gajo muito picuinhas para detectar estas coisas.

O jogo é que apesar de já ter mais de um ano desde que foi lançado, continua a ser um dos melhores FPS que alguma vez joguei, é o máximo mesmo e qualquer pessoa que tem uma PS3 ou uma Xbox 360 devia entrar na montanha russa que é este Bioshock, uma história cheia de twists & turns, uma jogabilidade espectacular onde a nossa imaginação é o limite, enfim, é mesmo um dos grandes jogos desta geração.

domingo, 12 de outubro de 2008

Casual Gaming ou Casual Marketing?

Agora o que está em voga na indústria dos jogos é a abertura deste mercado a uma população maior. A Nintendo foi quem iniciou esta nova onda com o lançamento da Nintendo DS e da Wii, consolas com controlos simples e intuitivos e com jogos simples que agradam a todo o público. No entanto será que isto tudo não se deve ao tipo de marketing que a Nintendo está a levar a cabo?

Senão vamos voltar atrás no tempo em que os dinossauros "rulavam" a terra, mais propriamente no tempo em que as consolas tinham um comando com um D-pad e dois botões, estes jogos conquistaram milhares de fãs e podiam-se chamar casuais e intuitivos já que era bastante fácil pegar no comando e começar a jogar seja o que for. No entanto nessa altura as consolas eram na maioria brinquedos para os putos de divertirem, e o facto de serem na sua maioria nada mais nada menos que jogos me que o objectivo era ter um high score maior, muita gente não ligava a isso... No entanto foi talvez com o Spectrum e com os PC's que os jogos, chegaram a um vasto público já que muita gente que tinha um PC usava-o para trabalhar e não era com certeza um gamer hardcore.

Depois entrou a Sony com a sua playstation em acção e lembro-me bem dos anúncios deles na televisão, não se via imagens dos jogos, apenas via-se pessoas normais que com a ajuda da playstation conseguiam fazer coisas que nunca antes imaginaram poder fazer. Todos sabemos que a Playstation desbloqueou mais uma importante fatia de mercado que até então nunca tinha sido desbloqueada. Ou seja muitos não gamers iniciaram a sua vida de gamer com a Playstation e não viam dificuldade em aprender os controlos da PSone.

Portanto agora a Wii e a NDS desbloquearam ainda mais mercado, mas reparem nas publicidades, é só pessoas normais a jogar e a parecer estarem a ter o melhor momento da sua vida a jogar Wii Sports ou outra porcaria qualquer. Mas sinceramente acham que para além daqueles jogos tipo Brain Training e Wii Sports que os controlos dos jogos se tornaram mais simples? Eu acho que não, acho que é tão difícil um jogador principiante começar a jogar FIFA na Wii como na PS3 ou noutra consola qualquer, e acho que qualquer jogos tipo brain training ou wii sports pode ser adaptado na PS3 e na 360 e não levar os novatos ao desespero, pois um jogo que requira apenas o uso de um D-pad e 2 botões é fácil de jogar seja na Wii como na PS3 como na 360.


Acho que o que interessa não é a consola ou o comando para desbloquear esse mercado que a Nintendo tem vindo a a desbloquear, os jogos são importantes mas ainda assim penso que não é só por aí. É que a Nintendo tem tido uma campanha que diz que é fácil de jogar na Wii e na DS, toda a gente consegue, até uma velhinha, as campanhas deles usam estas pessoas para promover os seus jogos e o consumidor é levado a pensar "Hei isto é divertido, e se a velha consegue fazer isso, eu também!"
Enquanto que os outros players do mercado é tudo coisas que assustam um pouco os consumidores, talvez se na promoção de um jogo tipo Dead Space se mostrassem duas gajas boazonas a jogar e a apanhar grandes cagaços com o jogo, mas a divertir-se ao mesmo tempo, isso fizesse com que o jogo que é direcionado para o público mais hardcore, conseguisse apelar ao público casual. Acho que era uma forma de publicidade que os hardcore gamers não se iam importar e que podesse apelar aos casual gamers que não costumam ler revistas e sites. Pena não haver maneira de testar esta teoria, mas penso que não é assim tão rebuscada quanto isso.

O que acham?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Wipeout HD


A PS3 teve um início bastante atribulado mas à medida que vai amadurecendo, começa a dar frutos que são absolutamente deliciosos e docinhos para os jogadores degustarem. Um dos jogos que mais esperava era sem dúvida o Wipeout HD, sendo eu um fã incondicional da série, não podia deixar este título escapar. Para além de Halo e Wipeout, não existe nenhuma outra série que me faça comprar cegamente o próximo capítulo. O Wipeout ganhou um estatuto especial na indústria já que ao longos dos anos tem sido aperfeiçoado a cada iteração do jogo, neste momento está completamente maduro e está melhor do que nunca.


Desde a aparição do Wipeout Pure e do Wipeout Pulse ambas para a PSP, que a série tem tido um tremendo sucesso, a adição de novos modo de jogo e online são apenas alguns detalhes que fizeram com que Wipeout fosse ressuscitado do vergonhoso Wipeout para a PS2, sendo agora uma das franchises mais valiosas para a Sony. Wipeout HD é tudo o que de melhor as versões da PSP têm, mas desta vez utilizando todo o potencial gráfico da PS3.


É sem dúvida um dos jogos mais belos alguma vez feitos... Não é só dos efeitos gráficos que são espantosos, mas o próprio desenho das navez e das pistas torna este um dos jogos mais bonitos de se ver, tem um estilo futurista-oriental que a série nos tem vindo a habituar, muitas luzes de neon e outros adereços que nos fazem pensar que estamos numa cidade japonesa do futuro. Depois claro está o jogo é apresentado em toda a glória da alta defenição e a uns incríveis 1080p a 60 frames por segundo. É sem dúvida um feito já que é a resuloção e a frame rate mais exigente que as consolas de jogos podem suportar e apesar disso os efeitos gráficos não foram nada descurados, existe muito detalhe, o sistema de iluminação é impressionante e as texturas super detalhadas.


O som sempre foi um dos pontos fortes da série, agora pela primeira vez podemos desfrutar do 5.1 surround sound para ficarmos completamente imersos no jogo. Também a banda sonora é excelente como sempre, muita música electrónica com batidas rápidas a acompanhar a velocidade estonteante das naves de wipeout e se ficarem fartos das músicas incluídas no jogo, podem sempre dar uso às custom playlists e tocar todo o tipo de música que têm no disco rígido da PS3.


Este é um jogo que é um hino à jogabilidade. É muito fácil de aprender os controlos e é muito difícil de masterizar todas as técnicas que existem para sermos os mais rápidos. Para principiantes basta carregar no X para acelerar e usar o D-Pad para virar a nave, depois de estarem á vontade com estes controlos, começem a usar os gatilhos L2 e R2 para activar os travões aerodinãmicos para conseguirem fazer curvas mais apertadas. E depois ainda vão descubrir alguns truques para ganharem boosts de velocidade sem passarem pelos speed pad's que existem na pista. Passado uma sessão de uma ou duas horas já sabemos tudo e depois é praticar e saber usá-los. O mesmo digo às armas, existem muitas e é bom saber usá-las nos momentos certos.


Os modos de jogo passam-se entre corridas, torneios (que são um conjunto de corridas), 1 lap time attack ou um time attack para um conjunto de 3 ou 4 voltas e o melhor de tudo que é o modo Zonas. O modo zonas é o expoente máximo de Wipeout, é toda a filosofia do jogo concentrada e ampliada ao máximo. As pistas e as naves mudam de aspecto, quando começamos parece que acabamos de tomar uma pastilha de ácidos, tudo fica colorido e com um aspecto suberbo. Depois inicia-se a corrida e o objectivo é fazer o maior número de voltas, parece simples mas à medida que vamos andando o jogo vai aumentando a velocidade e se ao príncipio parece uma brincadeira de crianças a partir da 8 volta já não podemos pensar temos de usar apenas os nossos instinctos e os nossos reflexos, não nos podemos dar ao luxo de ter um pensamento na cabeça para sermos bem sucedidos neste modo.


Falando do online, é simples mas eficaz e até agora as minhas partidas online foram sempre muito boas, basta escolher um server depois uma sessão de jogo e voilá. Não experiênciei lag mesmo tendo a consola ligada às internets através do Wireless... E digo-vos já que é bastante impressionante tendo em conta que o meu equipamento de wireless não vale muito e tendo em conta que o sinal do wireless não está mesmo ao lado da consola mas numa outra divisão da casa.


Mas o que é mais incrível é que o Studio Liverpool meteu o jogo à venda através do serviço PSN por uns meros 17,99 euros, é uma pechincha para um jogo com tanto por explorar e por um jogo que acima de tudo é praticamente flawless em todos os departamentos, talvez o único senão do jogo é só ter 8 pistas diferentes, mas é uma coisa que pode facilmente ser ampliada com mais conteúdos adicionais e toda a gente sabe que a Studio Liverpool adora dar aos fãs mais conteúdo para que a experiência Wipeout continue fresca. É o melhor jogo que podem comprar da PS Store e diria até que é o melhor jogo feito de raíz para distribuição digital que alguma vez foi feito. Completamente recomendado para os fãs de velocidade.

(Todos os screens foram tirados usando o photo mode de Wipeout HD sem qualquer tratamento usando os efeitos in-game ou tratamento externo usando photoshop ou outras ferramentas de tratamento de imagens. What you see is what you get.)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Eu e os jogos de futebol

Já se sabe que por esta altura do ano começam a sair os jogos de futebol para as consolas, nomeadamente o Pro Evolution Soccer da Konami e o Fifa da Electronic Arts... E todos os anos lá começam os debates nos fóruns da Internet sobre qual o melhor, Fifa ou PES?

Eu tenho o orgulho de dizer que já não me dedico a um jogo de futebol desde o velhinho World Wide Soccer 98 para a velhinha Sega Saturn. Agora claro, é um choque do caraças quando pegamos num jogo de Futebol recente, as mecãnicas e os próprios comandos com mais botões fazem com que o jogo seja muito mais difícil de se pegar, pelo menos comparado com o da velha Saturn.

Daí que hoje decidi sacar os dois demos que mais downloads devem ter neste momento pela nossa Europa fora onde é quase tudo doente por futebol, Fifa 2009 e Pes 2009, e saquei os demos na Xbox 360 pois estou mais familiarizado com o comando da 360 do que com o da PS3.


Comecei pelo FIFA 2009, que era o download mais curto e como sempre ouvi dizer que o Fifa era mais noob friendly, decidi experimentá-lo e até gostei bastante do que vi. Os gráficos estão mesmo fantásticos, os movimentos dos jogadores super-realistas, mesmo as cores são vivas e bonitas. Apesar de não ter conseguido fazer grande coisa, gostei de pequenos detalhes e opções que apareceram antes de começar o jogo como por exemplo uma opção para quem nunca jogou FIFA na vida que é por onde eu devia começar, aquilo corre um pequeno tuturial para ambientar-nos aos comandos do jogo.

Depois de ter experimentado alguns truques e de me ter ambientado um pouco aos comandos, lá iniciei uma partida amigável e os loadings do jogo são um espanto já que enquanto eles decorrem podemos jogar, num campozeco no meio de uma cidade para depois derepente tudo se transformar num estádio de futebol cheio de adeptos eufóricos naqueles momentos onde se faz um aquecimentozito antes da grande partida. Isto tudo sem paragens. É um feito incrível mesmo. Iniciando a partida notei que apesar de ser ainda muito noob sempre consegui fazer melhor figura que no PES 2009. Sofri um jogo mas ainda fiz algumas jogadas decentes, claro que me confundia muitas vezes nos controlos, mas fiquei com a sensação que um pouco de prática ia ao sítio. Gostei de tudo neste demo, os menus, os loadings, os gráficos, quase que não tenho nada de errado a apontar.

Depois fui para o PES 2009... Digamos que fiquei logo de pé atrás quando vi os menus, enfim... pareciam tirados de um jogo do Tony Hawks do ano de 2003... Aqueles recortes de revista não estavam nada de especial. Depois quando iniciei o jogo, nem pergunta se somos prós ou noobs atiram-nos logo para o jogo e pronto, nem tuturialzito nem nada.


PES 2009 é uma desilusão no que toca aos gráficos, FIFA neste departamento bate aos pontos o PES 2009 e ainda por cima a palete de cores bassa torna o jogo desolador. Mesmo o público não passa de um monte de pixeis, não existe grandes coisas que se movam fora das 4 linhas... é tudo muito estático. As animações dentro do campo não estão más, mas FIFA leva a vantagem.

Quando iniciei a partida sofri um golo mas sinceramente não consegui fazer grande coisa... Aliás as únicas coisas que consegui fazer foi expulsar 2 jogadores da minha equipa com cartões vermelhos directos. Achei os controlos mais complicados que FIFA e achei que a dificuldade estava demasiado alta, eu simplesemnte não conseguia fazer nada de jeito neste jogo. Algo me diz que para ficar bom no PES tinha de dedicar várias horas da minha vida para ser considerado um jogador bomzito, e a juntar a isso os gráficos maus... enfim, não me parece que vale a pena.

Entre os dois definitivamente fiquei muito mais impressionado com o FIFA 2009 e sem dúvida que seria este jogo que iria comprar se algum dia tiver coragem para voltar a jogar um jogo de futebol.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

LTTP: Heavenly Sword


Bom para arrancar com isto para a frente vamos começar com um Late to the Party... Sorry, sei que pensavam que ia começar com um artigo bombástico com algo de novo mas não... Mas os Late to the party's é que estão a dar agora. Quem é que não gosta de comprar jogos baratos e bons?

Vou começar com Heavenly Sword que é um jogo exclusivo para a PS3 e que já se encontra na linha Platinum Hits da Playstation 3.

Heavenly Sword é um jogo de pancadaria da meia-noite... Sério! Pensam que lá por ser uma rapariga que controlam que ela não é implacável? Nariko é uma guerreira com muito estilo e completamente implacável, quem nunca jogou não está bem a ver a quantidade de movimentos e de combos que ela usa para destruir os seus inimigos. Existem lá combos que são brutais, ataques especiais e contra-ataques que são um mimo de se ver, dando ao jogo um feeling cinemático. Aliás é a permissa deste jogo, um jogo que quer ser filme. Foi feito usando motion capture por actores reais e foi feito como se tratasse de um filme animado por computador.

Mas filmes e actores à parte... Será isto alguma coisa de jeito? Técnicamente apesar de ter gráficos absolutamente espantosos e animações de outro mundo, tem as suas falhas e termos de slowdown's e alguns glitch's gráficos que de vez em quando aparecem.

O sistema de combate apesar de ser muito bom e variado acaba por ser um pouco confuso de mais principalmente quando temos de nos defender dos diferentes ataques que o inimigo nos faz. No entanto é um sistema de combate mais profundo do que parece, é um dos pontos que me surpreendeu pois pensava que ia ser mais um jogo de Button Smasing mas isso não se verificou. Se nos dedicarmos a perceber bem o sistema de combate, é recompensador, existe montes de combos, ataques e contra-ataques para fazer, mas também podem passar o jogo só com o básico e conseguir extrair grandes quantidades de divertimento.


O jogo tem uma dificuldade acessível para a maioria das pessoas, no entanto tem picos de dificuldade um pouco tramados e parece que passamos dos 8 aos 80 assim num abrir e fechar de olhos, e o pior de tudo é que não existe maneira de meter a dificuldade mais baixa a meio da viagem de Nariko o que também é uma falha um pouco grave neste jogo pois pode fazer com que muita gente desista a meio por estar encalhada numa secção.

Os gráficos do jogo tirando as pequenas falhas que falei à pouco, são absolutamente maravilhosos, é completamente incrível algumas das vistas que vemos neste jogo, cenários super vastos e cheios de detalhes. O único jogo que me lembro de estar melhor que Heavenly Sword neste aspecto é o Uncharted. A música e os efeitos sonoros também estão bons, mas cumprem apenas o seu objectivo, não é nada de extraordinário... No entanto as vozes das personagens e todo o trabalho de lip-sync e mesmo o trabalho de mapeamento facial está espectacular, conseguimos ver expressões faciais assutadoramente realistas, a cara a enrogar, a irís dos olhos a focar... É incrível mesmo. Também as vozes estão porreiras, e tenho de dar os parabéns ao cast português que deu a voz aos personagens de Heavenly Sword, está excelente.

O jogo pode ser um pouco pequeno, mas existe muitas coisas para desbloquear e os mais dedicados têm ainda mais níveis de dificuldade para testar as suas capacidades.


Lá no fundo gostei imenso, temos um jogo com um sistema de combate profundo e com algumas secções de tiro onde usamos o sixaxis para desviar as setas para o alvo que é refrescante mas também não deixa de ser um pouco chato, pois estas secções são demasiadas para o meu gosto.

Pode não ser um jogo perfeito mas é sem dúvida um dos melhores jogos a agraciar a consola da Sony, e acima de tudo vale bem os 30 euros a que está agora nas lojas portuguesas. É recomendado principalmente para os que gostam de um bom jogo de acção na terceira pessoa e os fãs de God of War e Ninja Gaiden com certeza vão gostar bastante deste título.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Hello!

Pronto aqui está ele, o meu novo blogue sobre jogos e consolas... Renasce das cinzas do blogue Crónicas de um Xbox Fanboy e por isso podem contar com textos da mesma qualidade, mas desta vez já não estou preso a uma plataforma... Desta vez tenho mais liberdade para escrever de tudo sobre a indústria, o que é bom porque o outro blogue estava a limitar-me um pouco nos artigos que queria escrever.

Queria que o blogue tivesse um aspecto mais chill-out e não tão FUCK YEAH HIGH TECH FOR THE WIN, daí ao tema do blogue ser assim minimalista e com uns ornamentos floridos. Também é assim porque não tenho jeito nenhum para fazer templates, nem sei como se fazem. Mas acho que foi uma boa escolha.

Vamos ver se este blogue vos agrada mais do que o outro, espero que sim, porque o objectivo é fazer com que este blogue seja pelo menos "OVER 9000 times" melhor que o outro. ;)

Fiquem bem!