terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Command & Conquer Red Alert 3


É um pouco late to the party mas para quem não sabe o Red Alert 3 está de volta, e para quem gosta de jogos de estratégia a antecipação por este título não podia ser maior já que é a sequela de um dos melhores jogos de estratégia de todos os tempos.


Simplesmente era um dos jogos que mais esperava e quis o destino que o jogo viesse parar às minhas mãos no meu novo PC. Ok não posso correr o jogo com todo o explendor gráfico que um PC de alto rendimento consegue, mas consigo correr o jogo! O que é muito bom.
Na Xbox 360 conseguia melhores gráficos, mas é sempre muito melhor jogar estes jogos com um teclado e rato do que com um comando. Ou pelo menos ainda não me consegui habituar ao comando como aconteceu com os FPS que agora metem-me confusão jogar no teclado e rato.


Command & Conquer Red Alert 3 é a sequela do jogo de estratégia que mais gostei até hoje que foi o Red Alert 2. Daí que estava com muitas expectactivas em relação a ele.
A primeira coisa é que este jogo finalmente deixou de ser sério, ou deixou de tentar ser sério. O look das unidades é mais cartoon, as unidades são completamente loucas, existem ursos de combate e até colegiais japonesas de mini-saia com poderes psiquícos! É preciso dizer mais?
O cast deste jogo também é dos melhores que já vi, como todos sabem a franchise Command & Conquer sempre usou actores de carne e osso para desempenhar as cut scenes antes e depois da batalha, parece um filme de Hollywood.


Talvez a minha única queixa seja que este jogo não está tão rápido como o Red Alert 2 nem tão caótico. No Red Alert 2 conseguia-se formar um grande exército em pouco tempo, este nota-se que é mais lento e tem mais estratégia do que o anterior. Mas também não deixa de ser um RTS turbinado. Apesar de tudo é ainda assim mais rápido que um jogo RTS normal e isso é porreiro para quem quer fazer batalhas rápidas e divertidas.


Acho que é um jogo que vale a pena principalmente se gostarem de RTS. Pode não ser tão profundo como outros RTS, mas também não é esse o objectivo. É simples e divertido e logo é o meu RTS favorito.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Cenas!


Ora comprei um portátil novo, e porque raio as marcas enchem os portáteis de aplicações sem jeito nenhum? É sempre o mesmo ciclo quando um gajo compra um Portátil novo, ficamos à vontade 1 hora a desligar mariquices e a desinstalar programas sem jeito nenhum. No final o computador até agradece ficando mais rápido. Acho que era altura de os PC's virem só com o mínimo indispensável e depois dar a opção às pessoas para instalar ou não outros programas. Asus, Toshiba, LG, Sony... Pah se estão a ler isto, façam lá o favor de tirar as vossas aplicações de treta que não valem um chavo.


Também já agora deixo estar aqui a nota que voltei para o Ene3.com um blogue de jogos Português. Espero que o visitem também, para ler algumas coisas que lá escrevo.


E já agora ficam a saber da minha condição física, não que isso seja interessante, mas como é um post sobre trivialidades aqui vai. É que hoje estou completamente dorido... Ontem fui jogar Futsal e já não fazia exercício à muito tempo... Pah pronto eu já sabia que ia ficar com dores musculares, mas isto é demais! Qualquer movimento que faça tem uma dose de dor como se tratasse de um brinde... E todos os movimentos têm esse brinde de dor. Enfim... um gajo se não faz exercício é mau, se faz exercício fica assim neste estado... Mas pronto, isto apesar das dores faz muito bem ao corpo. Sem sacrífício não se vai a lado nenhum.


E já agora, para o pessoal que tal como eu ainda continua agarrado ao Wipeout HD, existe uma banda sonora feita por membros do fórum neogaf que é um espectáculo! Assim ficam com mais uma banda sonora para o vosso jogo favorito... Bah... Aliás quem gosta de música electrónica, pah façam um favor a vós próprios e saquem esta banda sonora. Chama-se G.A.M.E. 3.0 e podem sacar aqui. Não se vão arrepender.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Skate 2 - Demo


Skate foi o primeiro jogo que fez frente à lendária série Tony Hawk da Activision. A Electronic Arts propôs um jogo de Skate mais realista, com gráficos muito acima da média e ainda conseguiu captar toda a cultura Skater no jogo. Aliás Skate foi o jogo que marcou o fim da era Tony Hawk e dos jogos que já começavam a ser rídiculos demais e pouco tinham sobre Skate.


Mas ainda assim quando joguei Skate não gostei muito do controlo, o sistema de fazer os truques é bem mais fácil do que THPS, mas requer muita precissão a nível dos botões analógicos, no Skate 1 havia certos truques que não conseguia fazer devido ao mau reconhecimento. Este Skate 2 está muito melhor nesse aspecto, consegui fazer todos os truques do demo sem espigas, só na versão 360 é que não consegui fazer um mas isso também pode estar relacionado com o meu comando da 360 já estar um pouco velho e folgado. Na PS3 consegui fazer os truques todos e gostei da precisão do DS3.


Gráficamente estão ambas as versões um espanto, não existem diferenças entre uma e outra versão e mesmo o comparando com outros jogos de Skate este é sem dúvida o mais bonito. O Som apresenta várias músicas desde hip-hop ao rock, a versão final deve ter imensa escolha.


O Skate 2 também tem um modo de costumização da nossa personagem muito grande. Podemos escolher o sexo, a forma da nossa cara, o estilo de cabelo e depois comprar roupa de marcas conhecidas como a Adidas.
É um jogo sem dúvida muito divertido, eu adoro jogar isto, pois mesmo que nós mandamos daqueles espalhos épicos a física e a ficha médica com os ossos que partimos dá sempre para rir um bocado. Agora com os controlos mais ajustados, nunca foi tão bom sacar grandes truques e fazer combos.


Skate 2 prepara-se para se tornar sem dúvida no melhor jogo de simulação de Skate que existe, o THPS finalmente foi destronado e sinceramente não fiquei com pena. A Black Box e a Electronic Arts estão de parabéns.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Mirrors Edge Review


Que jogo fantástico! É só o que tenho a dizer. É certo que este jogo, não sei porque razão, tem sido um pouco sacrificado pelos analistas de jogos de outros sites e publicações, apontaram erros como o ser curto, o melee combat e desarmes estar mal feito e até os gráficos, que para mim são o ponto forte do jogo. Eu sinceramente não achei o jogo curto, não achei os gráficos sempre a mesma coisa, não achei o melee combat assim tão horroroso como se diz por aí. É mesmo um jogo que tem sido injustiçado. Mirrors Edge é aquilo que se pode chamar de jogo completamente novo e só por isso merecia ter maior destaque por parte da indústria e dos jogadores do que acabou por ter.


A primeira coisa que se nota é o estilo gráfico, é completamente diferente de tudo o que já vimos, é tem um visual peculiar, pois apesar de serem um pouco monocromáticas as cores, a sensação de realismo não se perde, tal como aquilo que a história do jogo nos quer dar a entender, estamos numa cidade controlada por um governo e por corporações com o punho de ferro, tudo é muito limpo e agradável à vista, é como se estivéssemos a viver numa jaula de ouro, claro que a Faith e os seus comparsas têm a perfeita noção de que aquela cidade é uma prisão de ouro para as pessoas, no entanto não se deixa de ver alguns podres, e apesar de ser tudo bonito as ratazanas continuam por lá, é uma analogia engraçada para o que o jogo nos transmite com a sua história. Mas apesar de os gráficos serem assim sempre do mesmo estilo, existe uma grande variedade de cenários, principalmente quando vamos para o interior dos edifícios, as decorações são lindas e é tudo com um ar moderno, simplista e urbano. Simplesmente adorei este aspecto no jogo.


Para além dos gráficos a banda sonora é também o forte de Mirrors Edge, as músicas são calmas quando andamos apenas a saltar de um lado para o outro, mas quando estamos a ser perseguidos a coisa muda logo de figura com batidas rápidas. Também não nos podemos esquecer da música que promoveu o jogo e que contribuiu bastante para a construção da banda sonora, o Still Alive da Lisa Miskovsky, simplesmente excelente. Depois o som do jogo é bastante bom, quem tem PS3 poderá desfrutar de um pequeno grande extra que é o DTS 5.1, a versão Xbox 360 fica-se pelo Dolby Digital 5.1.


O jogo quando estava a ser produzido levantou muitas sobrancelhas na indústria, um jogo de Parkour na primeira pessoa, com uns toques de shooter e de combate melee? Na altura pareceu bastante ambicioso e perguntava-se se o resultado ia ser tão bom como se via nos trailers ou como se lia nas revistas. Sim é bom! A Dice e a EA conseguiram fazer um bom trabalho sem dúvida! Os controlos são um pouco esquisitos no início pois um jogo com estas inovações todas a nível de jogabilidade requeria um esquema de controlo diferente, mas depois de se estranhar, entranha-se, e na verdade funciona bastante bem este esquema de controlos novo. O Parkour está muito bem reproduzido, consegue-se fazer imensos truques e até juntar saltos e truques de parkour com os de melee para atacar os inimigos, quem souber jogar isto mesmo bem consegue passar o nível e derrubar os inimigos on the run sem problemas. Também é verdade que em algumas secções do jogo existe muito do trial & error, mas acaba por ser um mal necessário para se manter o ritmo de jogo que os developers queriam transmitir. O melee combat alvo de bastantes críticas está bom, a Faith não é muito forte, mas não é nada que um pouco de treino não resolva. É necessário timing e saber usar a velocidade e o momentum para infligir golpes mais poderosos. Chegar ao pé do inimigo e começar à bulha com ele é suicídio a não ser que tenham aprendido bem a técnica de desarme que pode ser complicada, mas fundamental para o jogo, existe um botão de slow-motion que facilita estas manobras de desarme, que eventualmente no início pode ser necessário, mas com a prática nem o vão precisar de usar. Acho que neste departamento não tenho nada a apontar, a jogabilidade é muito boa e robusta.


Talvez a única crítica que tenho a apontar é que no início do jogo tanto os developers como o Merc (ajudante da Faith) dizem para nos mantermos fora de conflitos e não atacar os inimigos e correr que nem um doido para passar o jogo, mas existem secções que não nos deixam outra hipótese sem ser essa, somos obrigados a lutar e por vezes torna-se extremamente difícil passar partes onde temos uma sala cheia de inimigos armados. Não é impossível, mas pode tornar-se complicado e até frustrante.


Quando já estiverem fartos do modo campanha, existe o modo de Time trial que é basicamente passar os níveis sem inimigos o mais depressa possível, o jogo tem leaderboards e ghosts para podermos melhorar ainda mais o nosso desempenho e ver como os prós fazem.


Daí que a longevidade é muito relativa neste jogo, passar a campanha em normal usando armas é fácil e rápido. Estimo que umas 6 horas cheguem para passar o jogo, passar o jogo em normal mas sem usar armas (por causa do acheivement/trophie) já é muito complicado e pode estender o vosso jogo para as 8/9 horas. Depois depende se estão dispostos a tentar bater recordes online, isso ainda adiciona mais algumas horas ao vosso jogo, e não nos podemos esquecer do DLC que vai adicionar mais níveis ao time trial.
O jogo tanto pode durar 6 horas como 30 horas, tudo depende do jogador. Eu ao contrário da maioria dos sites/revistas não me queixo da longevidade, está a par da longevidade dos jogos que andam por aí no mercado.


Tendo dito isto tudo este é um dos melhores jogos que joguei nesta geração, os gráficos, o som, a jogabilidade são estelares e o jogo apesar de parecer pequeno tem muito para dar aos que ficaram fãs do jogo. Eu ainda vou passar o jogo em Hard e tentar bater alguns recordes nos time trials. Quando um jogo sai assim tão bem em gráficos, som e jogabilidade e ainda por cima entrega-nos isto tudo de uma maneira completamente diferente de tudo o que já se viu no mercado, só dá vontade de jogar mais e mais. Sem dúvida para mim um dos melhores jogos de 2008.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Left 4 Dead Review


Zombies... Muitos zombies... Parece que a moda de fazer jogos com quantidades ridículas de zombies para matar está para continuar, começou com Dead Rising onde tínhamos de conviver com milhares de zombies num centro comercial e agora Left 4 Dead continua com a ideia, é um jogo simples... quase tão simples que até um zombie o podia jogar, aliás é engraçado fazer a analogia entre este jogo e os mortos vivos devido à sua simplicidade pois segundo a literatura os zombies mantêm apenas os pensamentos mais básicos e este jogo é bastante simples.


Left 4 Dead é como um zombie. Mesmo literalmente. É um FPS tiro neles, e pronto acabou. A ausência de história ou de mecãnicas complexas faz realmente com que este Left 4 Dead pareça um dos milhares de zombies que vagueiam pelo jogo. Mas também não posso dizer que isso é mau... é excelente! Também ao dizer isto parece que o jogo é monótomo mas não o é! Aliás monotomia e Left 4 Dead são incompatíveis. Digamos que à primeira vista Left 4 Dead é um zombie mas... é interessante o suficiente para nos mantermos agarrados durante horas e horas.


Portanto gráficamente o jogo é muito bom, mas também não é nada de especial... O noise na imagem dá um ar melhor do que o jogo realmente é. Texturas não são nada de especial mas o jogo ainda tem uns efeitos de luz surpreendentemente bons. E depois claro quando vemos dezenas de zombies a correr desalmadamente para nós e sem ver a consola a engasgar-se deixa qualquer pessoa impressionada. O pior mesmo é as texturas, mas só mesmo quando tentamos ler o que está escrito nas paredes. Acho um pouco estúpido não terem metido essas texturas com um pouco mais de resolução para conseguir-mos ler melhor o que está escrito, de resto as texturas cumprem o seu trabalho e também com o noise e a acção frenética não vamos ligar muito a isso.
Em termos de som... Bom não tem nenhuma banda sonora memorável, mas a música aparece sempre no local certo e nas situações certas o que é excelente. Isto jogado num sistema 5.1 também é outra coisa.


O enredo... qual enredo? Ok o Dead Rising tinha um enredo, era estúpido mas tinha... Mas Left 4 Dead? Nope... Sim talvez tenha havido uma tentativa de nos contar uma história através das escrituras deixadas nas paredes das Safe Houses por outros sobreviventes que tinham passado por lá, algumas bem hilariantes até. Quiseram dar a história um pouco ao estilo de Portal. Mas não faz sentido nenhum... Acaba-se apenas por saber que esteve ali pessoas, mais nada, algumas escreviam coisas desesperantes nas paredes, insanidades até, outros deixavam uma espécie de cartas para a família... Bom na verdade enquanto passava o jogo pensei que alguma coisa fosse fazer sentido lá mais para o final do nível mas não... Não se sabe o que aconteceu às pessoas, não se sabe como é que os zombies apareceram... Não se sabe ponta de corno. Apenas sabemos que começamos num sítio e temos de chegar ao ponto de extracção. Não é que este jogo precise de um enredo para ser divertido/interessante, mas algumas pessoas afirmam que existe um enredo digno neste jogo. Eu não o encontrei... e eu li tudo o que estava escrito ao longo dos níveis. Não sei talvez me tenha escapado alguma coisa, ou então quem afirma que existe um enredo tenha uma imaginação muito fértil para encher os espaços em branco ou seja... inventaram por si o enredo do jogo.


A jogabilidade é um FPS puro e duro... Existem alguns genes de Counter Strike no modo de disparo das armas. Agachados temos mais pontaria do que se andarmos a correr e a disparar ao mesmo tempo. Depois existe todo o sistema de entre ajuda dos 4 sobreviventes. Curar, ser curados, dar comprimidos, etc. Está muito fixe, pois mesmo jogando com companheiros da I.A. é essencial ajudar os nossos camaradas para nos safarmos na campanha. Talvez podesse ter mais umas armas à nossa disposição... mas pronto pode ser que um DLC traga alguma coisa. Mas o destaque é mesmo do modo director, que nos atira todos os elementos de jogo conforme ache melhor, o que resulta sempre em campanhas diferentes, é sempre inesperada a vinda dos Zombies, podem aparecer de qualquer lado, os Power-Ups e os Itens podem estar em qualquer lado. Isso faz com que o jogo continue sempre fresco e fofo! hehe.
Não me posso esquecer dos inimigos. Um zombie é a coisa mais fácil do mundo de matar, mas 30 zombies? Digamos que a união faz mesmo a força. Para além disso temos de lidar com zombies especiais, umas espécies de aberrações da natureza zombie que são bastante perigosos e podem mandar-nos desta para melhor senão estivermos atentos. Aqui a cooperação é essencial.


Longevidade... Bom o jogo passa-se em 5 horas no modo normal jogando single-player. Não se assustem no entanto pois este jogo tem replay value acima da média muito por culpa do modo director e muito por culpa de ser o melhor jogo co-op de sempre. Joguem isto com amigos e coisa ganha logo outra dimensão. É de facto pouco haver 4 campanhas diferentes, mas ainda assim é o suficiente para vos agarrar por várias horas. Existem modos de dificuldade muito difíceis que podem manter os mais Hardcore bastante ocupados. E quando digo difícil, é mesmo difícil como o caraças! É talvez dos jogos mais difíceis que joguei (quando jogado nos modos de dificuldade mais elevados) e mesmo com 3 amigos a ajudar em co-op. Talvez até seja demasiado difícl, mas pronto só faz quem quer.
Foi prometido novas campanhas em breve, por isso podem contar com mais nos próximos meses para o interesse pelo jogo não se extinguir.


A Valve mais uma vez entregou um jogo que em termos de qualidade é muito acima da média, aliás como todos os jogos da Valve, em termos de jogabilidade muito divertido e para além disso conseguiu criar o jogo co-op mais fixe de sempre. É muito viciante e muito divertido. Quem não tem Live pode ainda assim jogar com o ecrã dividido a dois o que não é mau, mas o que é mesmo bom é jogar isto com amigos de preferência através do Live. É um must have da 360 ou do PC.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Crise e jogos....


Muitas reestruturações, fusões, despedimentos, cancelamentos, vendas e compras foram feitas nestes últimos dias. Acho que afinal de contas apesar de terem dito que a Indústria dos jogos era a que ia sobreviver melhor desta crise, talvez não seja totalmente verdade, senão estas movimentações todas não estavam a ser feitas.


Mas também já era altura de refrear um pouco esta indústria... Não é que esteja contra o prosperidade dela, muito pelo contrário, mas num ambiente onde qualquer jogo tenha a qualidade que tiver vem cá para ás ruas enchendo as prateleiras de jogos maus... isso não é bom para a indústria e para nós consumidores. Mesmo títulos supostamente AAA saiem com problemas graves.


Também é verdade que muitos projectos esquisitos e originais possam nunca ver a luz do dia, felizmente com os serviços PSN, XBLA e WiiStore as coisas não são assim tão más como se possa pensar para estes developers indie, talvez até seja melhor do que para os que fazem jogos AAA.
Também poderá ser mau no sentido que vai ser mais difícil para as produtoras apostarem em novos projectos, mas pelo que tenho verificado este ano existe um bom racio de novos jogos e sequelas.


Com a crise os preços têm descido e o Euro tem valorizado muito em relação ao Reino Unido por exemplo, comprar jogos lá agora nunca foi tão barato, conseguindo-se por vezes arranjar jogos 50 euros mais baratos que aqui em Portugal. Já alguns analistas vieram dizer que é bem possível os preços dos jogos novos baixarem para fazer face à crise. Eu acho que é uma boa ideia sem dúvida, já tenho saudades de ver jogos novos nas prateleiras a 50 euros. Agora a questão é se isso irá ser mesmo verdade? Vender jogos a 60/70 euros é um abuso, e a outra questão é se a Ecofilmes ou estas distribuídoras espectaculares que temos aqui no nosso país se vão baixar de preço também? É um pouco agonizante ver a linha de preços aqui em Portugal e no Reino Unido, onde num os jogos mantêm-se durante meses a fio com o preço de novidade enquanto que no Reino Unido passado algum tempo já os preços começam a cair.


Vamos ver como vai esta indústria sair da crise e vamos ver se os preços baixam. Eu desejo que todos nós atreavessemos a crise sem problemas e que continuemos a poder usufruir desta forma de entertenimento.

(Parece que o problema continua :P)

domingo, 4 de janeiro de 2009

Crónicas da Quadra Festiva 2008


Finalmente acabei o meu trabalhinho temporário na Vila Natal 2008, o que quer dizer que finalmente vou poder experimentar decentemente os jogos que tenho recebido nestas épocas festivas... O que me lembra que não houve nenhum post de feliz natal nem de bom ano novo. Mas aqui fica. Feliz Natal a todos e um Bom Ano de 2009 para todos os leitores deste blogue.


Jeanne D'ark para a PSP, quase que chegava como prenda de Natal, mas escapou ao embrulho. É um Strategy RPG feito pelas mentes brilhantes da Level 5, um jogo belíssimo com artwork e gráficos do melhor que já vi na PSP e o que é ainda mais fixe é que a jogabilidade é tão viciante como comer tremoços. É um jogo fantástico que me veio parar às mãos a um preço bastante convidativo daí que tenha ficado nos primeiros lugares da minha lista de excelentes aquisições a excelentes preços. Embora tenha agora feito uma pequena pausa no jogo pois o tempo é pouco, estou a contar com a Jeanne para me divertir nos momentos mortos na Universidade.


A prenda da minha irmã foi o excelente Uncharted para a PS3, uma versão original sem aquelas capas horrorosas do Platinum Hits. Já o tinha jogado, mas ainda o acho melhor do que a primeira vez que joguei. Não só porque desta vez tenho um DualShock 3, mas porque este jogo foi o jogo que me fez mudar radicalmente de opinião em relação à PS3, senão fosse este jogo a minha PS3 não ia passar de um bom leitor de Blu-Ray que é capaz de ler uns joguecos, assim transformou-se numa excelente consola de jogos que consegue ler blu-rays como extra.
É que ainda hoje fico boquiaberto com os visuais deste jogo, em termos sonoros é o melhor jogo alguma vez feito técnicamente para consola já que com as capacidades extra da PS3 consegue reproduzir som em DTS que é tipo mil vezes superior ao Dolby Digital 5.1 standart e depois é um jogo que se joga mesmo muito bem. Misturem Gears of War com Tomb raider e voilá, uma das melhores experiências videojogáveis desta geração.


Já fora do Natal comprei mais umas coisitas. Pixel Junk Eden, da Q games que é mais um jogo da excelente série de jogos originais e viciantes que saiu na PSN. É um pouco estranho o conceito, mas é viciante como todo e muito por culpa dos visuais exóticos e simples que tem e da música electrónica do DJ Baygon.
Com ele também comprei o Pack de níveis do Metal Gear Solid para o Little Big Planet, posso dizer que é talvez o melhor add-on que se fez a um jogo. Não me lembro de outro downloadable content que tenha feito tanto por um jogo. Adiciona várias mecãnicas de jogo novas e divertidas e depois deixa com que os utilizadores possam criar níveis ainda mais malucos. Acho que se ainda restava alguma dúvida para GOTY deste ano, depois deste DLC o LBP é incondicionalmente o melhor jogo de 2008 para mim.


E finalmente o Mirrors Edge. Eu ainda joguei muito pouco, mas se tinha achado o demo excelente, o jogo completo é muito mais fixe, mil vezes mais fixe. Os gráficos são lindos e os cenários lindos de morrer, com um estilo diferente de tudo o que já vi hoje, e surpreendentemente o jogo consegue mostrar locais bastante diferentes. A jogabilidade é fresca e ainda por cima funciona bem, os controlos podem ser um pouco diferentes do que é habitual mas é como a coca-cola, primeiro estranha-se depois entranha-se. Eu mal posso esperar para completar o jogo todo e depois passá-lo outra vez no modo mais difícil. Tal como o Uncharted, é daqueles jogos que merece bem uma segunda volta.


Apesar de ter estes joguinhos lindos todos para jogar, não tenho tido tempo quase nenhum, daí que o blogue tenha estado em stand-by, se joguei alguma coisa nestes últimos dias foi um pouco de Wipeout HD só para não perder o jeito e para ganhar mais umas skins para as naves. Ainda estou para receber Left 4 Dead que deve estar brutal. Agora que vou entrar de férias, vou com certeza ter mais um tempinho extra para jogar isto tudo e escrever aqui as minhas impressões.

(Devido a problemas técnicos as imagens deste post são só de mulheres bonitas, nada de jogos. Entretanto eu estou a fazer todos os possíveis para que o problema continue. Bom ano de 2009)