No sábado passado recebi de um amigo o Gran Turismo 5 Prologue, a versão "Beta" do Rei dos jogos de corridas da Playstation. Eu estou a achar o jogo fenomenal só tenho mesmo imensa pena de não ter um volante como deve ser para aquilo. É pena porque o volante que comprei para a 360 está a apanhar pó e ainda por cima o demo do Race Pro para a X360 que devia ter saído nesta sexta-feira, não chegou a sair.
Eu como gamer começo a detestar esta coisa dos "acessórios", sim compra-se uma data de merdice para consolas e depois tenho de ter comandos, volantes, headset's e sei lá mais o quê para esta e para outra consola. É um pesadelo ter a casa cheia de tralha videojogável. Já o problema que o Rock Band e o Guitar Hero levantou foi o mesmo, mas desta vez as companhias rivais tiveram o bom senso de juntarem esforços para que os seus instrumentos funcionassem nos vários jogos de música. Porque razão é que não fazem outros acessórios também compatíveis com todas as consolas? É que nem um Third party se digna a ter esta ideia o que é bastante triste para aqueles que têm duas ou três consolas desta geração.
Depois também me veio parar às mãos o GTI Rally Cote de Azur que é bem divertido. Tem particularmente o modo de jogo bastante giro que é uma espécie de batata quente, existe um que fica com uma bomba e depois tem de tocar nos adversários para passar a bomba ao adversário, quando o tempo esgota perde aquele que tem a bomba. É um modo de jogo super simples e básico e no entanto só por isso vale o dinheiro investido no jogo todo. Também tem o modo corrida que se passa num único cenário mas tem montes de desvios e atalhos para sermos ainda mais rápidos. Pode-se dizer que o facto de ter só um cenário é pouco, mas o cenário está tão bem conseguido e tem tantas ruas e desvios que ainda dá para ter bastantes horas de divertimento sem nos fartar-mos.
Depois de ter jogado o F.E.A.R. 2 Demo, fiquei curioso com esta franchise e num dia que fui á GameZone das Caldas da Rainha, vi que tinha lá um F.E.A.R.1 para a PS3 a 19 euros e decidi comprar. Para já este jogo na PS3 corre bastante mal, vê-se que foi um port feito à pressa, os primeiros níveis apresentam muitos slowdowns e as texturas são muito pouco defenidas. Mas apesar dos problemas técnicos na versão PS3 e dos ambientes serem todos mais ou menos os mesmos, o jogo é muito divertido. Dá uma satisfação incrível meter o jogo em cãmara lenta e ver todo aquele espectáculo visual tipo Matrix a passar-se à nossa frente e disparar contra os inimigos e ver os efeitos do Ragdoll e da física que está muito boa. É um jogo de tiros muito divertido, apesar de não ter grande história. E também notei que apesar de ser um survival horror F.E.A.R.1 tem muitos poucos momentos de susto... Mas isso a sequela parece ter melhorado bastante pois assustei-me mais no demo de F.E.A.R.2 do que no F.E.A.R.1 inteiro. lol.
E para acabar, fartei-me do Farcry 2, este jogo, a sério, é um excelente FPS e um excelente jogo, mas não tenho paciência para andar em selvas imenso tempo sempre que quero ir de A a B. Ya existem os autocarros que nos poupam algum tempo, mas ainda assim à missões que ficam no meio do nada e à outras que requerem ir do ponto A para o B para o C para o D. Pah... não tenho paciência. Um sandbox game é muito engraçado na teoria mas num jogo como este onde andamos KM e KM a ver mato e mais mato e depois uns inimigos que estão sempre a fazer respawn, já para não falar nas armas que se deteoram e depois temos de voltar ao nosso arms dealer para trocar a arma e os ataques de uma doença que apanhamos no jogo que nos dá de vez em quando. Epah eu adoro a parte de shooter e isso tudo, mas por favor não me metam num quadrado de 100 km quadrados e ainda por cima com respawn de inimigos. E não me dêem sempre o mesmo tipo de side-quests.
Mas existem muitos pontos positivos, o combate é realista só pelo facto das armas se deteorarem com o uso, os gráficos são lindos, o fogo e as explosões são espectaculares e andar aos tiros no jogo é divertido, existem alguns bugs em algumas situações mas nada de anormal num jogo desta magnitude. Eu penso que o problema de Farcry 2 é que é grande demais para um shooter e não tem muita variedade. Espero que o próximo volte ao antigo sistema de missões ou então que metam alguma coisa a animar as planíceis e o mato por onde passamos.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Captain log: 2/8/2009
Publicada por Luís Santos à(s) 14:27
Etiquetas: trivialidades
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
Ao menos metes putas para chamar á atençao...
Enviar um comentário